Governo anuncia mudanças na segunda edição do CPNU
Sistema de identificação por código de barras e edital único estão entre as principais alterações
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) anunciou uma série de mudanças para a segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), prevista para o segundo semestre de 2025. As alterações visam aprimorar a logística do certame e corrigir falhas observadas na primeira edição, realizada em 2024.

A principal novidade será a substituição do preenchimento manual das bolinhas no cartão-resposta por um sistema de código de barras. O novo método permitirá a identificação automática dos candidatos, evitando erros na transcrição do gabarito, como os registrados na edição anterior. Segundo a ministra Esther Dweck, essa mudança contribuirá para um processo mais seguro e eficiente. “Queremos que os candidatos se preocupem apenas com o conteúdo da prova, não com formalidades burocráticas”, destacou.
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Outra alteração significativa será a adoção de um único edital para todos os blocos temáticos do concurso. Em 2024, os editais foram divididos em oito documentos distintos, conforme a área de atuação dos 21 órgãos participantes. A unificação do edital visa simplificar o processo e oferecer mais clareza para os candidatos.
O certame de 2025 também contará com a inclusão de duas novas carreiras: Analista Técnico de Justiça e Defesa e Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico. Ambas são de nível superior e possuem um caráter transversal, podendo ser exercidas em diferentes órgãos da administração pública federal.
As provas estão previstas para ocorrer em agosto de 2025, com a publicação do termo de referência para a escolha da banca examinadora programada para abril. A escolha desse período busca minimizar impactos climáticos, como as enchentes que afetaram regiões do país na primeira edição do concurso. No entanto, a ministra já confirmou que não haverá CPNU em 2026 devido ao ano eleitoral.
A edição de 2024 enfrentou desafios logísticos e atrasos significativos na divulgação dos resultados, que demoraram 194 dias para serem publicados. O MGI espera que as novas tecnologias e ajustes na organização contribuam para tornar o processo mais ágil e eficiente.
Fonte: Agência Brasil