Pela terceira vez, fome é tema da Campanha da Fraternidade
Lançamento ocorreu nesta nesta quarta-feira (22)
A Campanha da Fraternidade traz, pela terceira vez, a fome como tema. O objetivo é chamar a atenção para a situação de mais de 33 milhões de pessoas que passam fome no Brasil, de acordo com a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional.

A campanha com o tema Fraternidade e Fome foi lançada nesta quarta-feira (22) pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e foi inspirada no trecho bíblico extraído de Mateus 14, 16: “Dai-lhes vós mesmos de comer!”.
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De acordo com a CNBB, a intenção de trazer novamente o tema é fomentar ações.
“A emergência sobre o assunto fez com que, pela terceira vez, a CNBB assumisse a realização de uma Campanha da Fraternidade que trouxesse luz ao tema, buscando fomentar ações, em todos os níveis, para minimizar os impactos desta realidade na vida do povo brasileiro”, disse a entidade.
O papa Francisco enviou um vídeo com uma mensagem ao Brasil, para o lançamento da campanha, desejando aos católicos reflexão sobre o tema da fome durante a Quaresma.
“É meu grande desejo que a reflexão sobre o tema da fome, proposta aos católicos brasileiros durante o tempo quaresmal que se aproxima, leve não somente a ações concretas – sem dúvida, necessárias – que venham de modo emergencial em auxílio dos irmãos mais necessitados, mas também gere em todos a consciência de que a partilha dos dons que o Senhor nos concede em sua bondade não pode restringir-se a um momento, a uma campanha, a algumas ações pontuais, mas deve ser uma atitude constante de todos nós, que nos compromete com Cristo presente em todo aquele que passa fome”, afirmou Francisco.
Sobre a Campanha da Fraternidade
Lançada em 1964, a Campanha da Fraternidade é um modo de a igreja celebrar o tempo da Quaresma, com oração, jejum e caridade, associados à reflexão e ação sobre um tema específico.
No dia 2 de abril, quando será celebrado o Domingo de Ramos, a igreja realiza a Coleta Nacional da Solidariedade. Do total arrecadado, as dioceses enviam 40% ao Fundo Nacional de Solidariedade, gerido pela CNBB, ação responsável pelo atendimento a projetos sociais em todo território brasileiro. A outra parte, 60%, permanece nas dioceses para atender projetos locais, pelos respectivos Fundos Diocesanos de Solidariedade.
Fonte: Portal AZ