Ex-ajudante de Bolsonaro ganha do STF autorização para não falar na CPMI
Seu depoimento está sendo esperado para essa terça-feira
Munido de decisão judicial assinada pela ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), o coronel Mauro Cid, examina te de ordens do então presidente Jair Bolsonaro, falará amanhã (11) na CPMI do 8 de janeiro se quiser.
A ministra autorizou Cid a ficar em silêncio durante seu depoimento e, lógico, ele não precisará falar sobre fatos que possam incriminá-lo. Sua presença está sendo ansiosamente aguardada principalmente pelos parlamentares governistas.
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Cid prestaria depoimento na semana passada, mas não por causa dele, a audiência foi adiada a pedido do presidente da Câmara Arthur Lira para facilitar esforço da Câmara dos Deputados na aprovação da reforma tributária e de outros projetos em pauta, como a mudança das regras do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
Caixa de Pandora
Em Brasília parlamentares governistas e de oposição consideram o conteúdo do celular do coronel Cid como a verdadeira caixa de Pandora. Há males de todos os tipos.
No celular dele foram encontrados pela PF mensagens com outros militares que planejavam um possível golpe de estado.
De um deles, coronel Jean Lawand Junior são claras as mensagens que tratam de um possível golpe de estado. Lavando Jr implora a Cid para que convença Bolsonaro a levar as Forças Armadas a assumirem o controle do país após a derrota do presidente.
Segundo a CNN Brasil desde que foi preso, no início de maio, o tenente-coronel já foi ouvido seis vezes pela Polícia Federal.
Mas o depoimento na CPMI vai ser diferente dos demais, já que esta será a primeira vez que o ex-ajudante de ordens prestará depoimento em público.
Cid foi preso por suspeita de participação em um suposto esquema de fraude em certificados de vacinação durante a pandemia de Covid-19. Ele também é investigado em outros dois inquéritos que apuram o envolvimento dele nos atos de 8 de janeiro e no caso das joias recebidas pelo governo Bolsonaro da Arábia Saudita.
Fonte: Com informações da CNN Brasil