Justiça homologa acordo para adiamento do concurso unificado entre União e RS
A decisão foi tomada devido aos desastres no estado, que coloca em risco a segurança e mobilidade dos candidatos
A Justiça Federal do Distrito Federal homologou neste sábado (4) o acordo celebrado entre o governo federal e o estado do Rio Grande do Sul para o adiamento da aplicação das provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), que estava programado para o domingo (5).
O adiamento foi anunciado na sexta-feira (3) pelo governo federal, após uma conciliação ser alcançada com o governo gaúcho e a Defensoria Pública da União (DPU). A decisão foi motivada pelas fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul ao longo da semana, causando significativos danos e colocando em risco a segurança e a mobilidade dos candidatos.
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O estado gaúcho contabiliza até o momento 57 mortes decorrentes dos temporais, além de 74 pessoas feridas e centenas de bloqueios em estradas que deixaram comunidades isoladas. A capital, Porto Alegre, enfrenta problemas de falta de energia elétrica.
Conforme o acordo firmado junto à Advocacia-Geral da União (AGU), o estado do Rio Grande do Sul e a DPU concordaram em não tomar medidas administrativas ou judiciais contra o adiamento do concurso, em troca da suspensão das provas pelo governo federal.
O CPNU é considerado o concurso com o maior número de candidatos já realizado no país, abrangendo 3.665 locais de aplicação e 75.730 salas em todo o Brasil. Ao todo, 2,144 milhões de candidatos inscritos disputarão 6.640 vagas oferecidas por 21 órgãos públicos federais. No Rio Grande do Sul, são 86 mil candidatos inscritos, distribuídos em dez cidades gaúchas.
A decisão da Justiça Federal do Distrito Federal oficializa o adiamento do concurso, priorizando a segurança e o bem-estar dos candidatos diante das condições climáticas adversas enfrentadas pelo estado do Rio Grande do Sul.
Fonte: Agência Brasil