Acordo de reajuste salarial é assinado entre Sintetro e Setut, evitando greve

Esta é a primeira vez que um entendimento é alcançado para evitar paralisações dos trabalhadores do transporte público na capital

Por Dominic Ferreira,

O Sindicato das Empresas do Transporte Urbano de Passageiros de Teresina (Setut) e o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Rodoviários (Sintetro) firmaram um acordo ao assinarem a convenção coletiva, nesta terça-feira (14), . O acordo prevê um reajuste salarial de 6,97% para motoristas, cobradores e fiscais, além de melhorias nos benefícios concedidos aos trabalhadores. Com esse acordo, não é esperada a ocorrência de greve no transporte público da capital piauiense ao longo de 2024.

Foto: ReproduçãoEsta é a primeira vez que um entendimento é alcançado para evitar paralisações dos trabalhadores do transporte público em Teresina.
Esta é a primeira vez que um entendimento é alcançado para evitar paralisações dos trabalhadores do transporte público na capital.

O Ministério Público do Trabalho no Piauí (MPT-PI) e o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) atuaram como intermediadores desse acordo crucial para o setor. Esta é a primeira vez que um entendimento é alcançado para evitar paralisações dos trabalhadores do transporte público em Teresina.

Entre os pontos do acordo, está o reajuste de 6,97% nos salários dos profissionais, acompanhado por melhorias significativas nos auxílios oferecidos. O auxílio-alimentação, por exemplo, passa de R$ 350 para R$ 500, enquanto o auxílio-saúde aumenta de R$ 80 para R$ 107.

O Presidente do Sintetro, Antônio Cardoso Ferreira, informou ao Portal AZ que:

“O reajuste depois de muita luta, a Strans juntamente com a Prefeitura, entenderam que dessa vez dava-se para negociar o seguinte ponto: foi aprovado pela categoria o reajuste do salário de 6,97%, o ticket saindo de R$ 350,00 para R$ 500,00 e o auxílio saúde saindo de R$ 80,00 para R$107,00. 

Então dessa forma ficou bom para todo mundo, onde quem ganha com isso é a população de Teresina que depois de décadas e décadas tendo greve todos os anos, pela primeira vez a gente fez uma negociação passiva; não foi fácil porque o Setut não queria mas nós já tínhamos empresas interessadas, e também alguns consórcios. Então se não fechássemos a convenção, fecharíamos um acordo. 

Não podemos deixar de agradecer o superintendente, o coronel Edvaldo Marques, Felipe Leal (diretor de fiscalização da Strans),  o procurador do trabalho que fez uma mediação brilhante, o Dr. Edno Moura e também a juíza Dr. Silvia Helena. Então não haverá greve em Teresina.”

Fonte: Portal AZ

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