Chineses fazem investimento bilionário no Piauí, mas querem subsídio do governo
O projeto da Spic no Piauí fica no município de Brasileira
A companhia chinesa Spic está inaugurando no Piauí e Ceará um investimento de R$ 2 bilhões em plantas de geração de energia solar, mas além da ambição de se incluir entre as maiores do setor de energia limpa, a empresa quer seguir com subsídios estatais no país.

A informação está na edição impressa do jornal Folha de S. Paulo deste sábado. Segundo a Folha, quem lidera essa ideia de subsídio do Estado brasileiro a uma companhia chinesa é Adriana Waltrick, presidente da filial brasileira da companhia.
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Para a executiva, “dadas as ofertas sobre energia, para viabilizar novos projetos a gente precisa ainda do desconto no fio, na distribuição e na transmissão”.
O desconto no fio a que se refere a executiva é um subsídio dado a projetos de energia renovável pelo uso das redes de transmissão, mas que sai do bolso dos consumidores, pagos na fatura mensal de consumo de energia elétrica.
No mês de abril, o presidente Lula assinou uma medida provisória que mantém essa mordida d geradoras de energia sobre o bolso dos consumidores.
Adriana Waltrick prevê que outra área de investimento da transição energética, o hidrogênio verde, também deverá se valer de subsídios, como ocorre às plantas eólicas e solares, uma delas, a do Complexo Panati, em Jaguaretama (CE), cidade a 240 km de Fortaleza, inaugurado nesta semana.
O projeto da Spic no Piauí fica no município de Brasileira, que quando somado ao parque fotovoltaico de Marangatu, terá uma capacidade instalada de 778 megawatts – fazendo da empresa chinesa a quarta maior do país neste setor.
Fonte: Portal AZ