Produção de caju no Piauí detém segunda maior área plantada no Brasil

O primeiro lugar fica com o Ceará, que detém 63% da área plantada de caju

Por Redação do Portal AZ, 29/07/2024 09:09 - Atualizado às 09:34

O Piauí tem se destacado no cenário nacional pela crescente produção de caju e seus derivados, como castanha, cajuína, suco, doce e polpa. Atualmente, o estado possui a segunda maior área ocupada com cajueiros no Brasil. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem uma área total de 425,2 mil hectares de cajueiros, sendo 63,9% no Ceará, 17,2% no Piauí e 11,7% no Rio Grande do Norte.

Foto: Felipe Soares

Caju produzido no Piauí

Clébio Coutinho, superintendente de Ações de Apoio à Agricultura Familiar da SAF, destacou a importância da cajucultura nos territórios Chapada Vale do Itaim e Vale do Guaribas, que juntos representam 52% da área plantada no estado. "É uma atividade geradora de renda, especialmente no semiárido piauiense. Nos últimos anos, a cajucultura tem tido uma representação maior na agricultura familiar", afirmou.

A castanha é o produto de maior valor agregado, mas o pedúnculo do caju também é amplamente utilizado na produção de sucos, cajuínas e doces. O caju se tornou um dos principais frutos produzidos pelos agricultores familiares em todos os territórios de desenvolvimento do estado.

Na comunidade Chapada da Baliza, no município de Jaicós, a cajucultura é uma atividade agrícola predominante que gera renda para muitas famílias. José Augusto de Sousa, agricultor local, começou a plantar caju em 2014 e, desde então, a produção se tornou a principal fonte de renda de sua família. "Eu, minha esposa e meus dois filhos cuidamos de toda a produção. Com o caju, fazemos doce, rapadura e cajuína, o que nos permite gerar mais lucros e sustentar nossa família", contou José Augusto.

A Secretaria da Agricultura Familiar (SAF) do Piauí tem implementado ações para estimular a cajucultura no estado, incluindo a distribuição de mudas de caju para organizações de agricultores familiares, cooperativas e associações. A SAF também busca ampliar o número de viveiros em diversas regiões, visando melhorar o desenvolvimento das mudas.

Fonte: Com informações da SAF