Empresário era investigado por contratos suspeitos com fundação do Estado do PI
Junno chegou a trancar a investigação através de Habeas Corpus
A operação de que o empresário Junno Pinheiro Campos foi alvo é a “operação Jet SKY”, deflagrada em abril pelo Ministério Público do Piauí (MPPI) para apurar supostas irregularidades em contratos de locação de equipamentos hospitalares feitos sem licitação com a extinta Fundação Estadual de Serviços Hospitalares (Fepiserh).
A investigação envolve negócios feitos em Teresina, Timon e Parnaíba. Segundo se apurou na ocasião a suspeita é que o total dos contratos era de R$ 20 milhões.
- Participe do nosso grupo de WhatsApp
- Participe do nosso grupo de Telegram
- Confira os jogos e classificação dos principais campeonatos
O alvo de agora da investigação da Polícia Federal, o promotor Maurício Vedejo, foi quem começou a investigar Junno Campos. Vedejo, da comarca de Picos, apontou indícios de irregularidades na locação dos equipamentos para o Hospital Regional de Picos, território eleitoral do deputado Pablo Santos, atual candidato a prefeito de Picos .
Na época o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MPPI) fez buscas em endereços ligados a Junno e os demais investigados em Timon, Teresina e Parnaíba.
A operação Jet Sky deflagrada pelo Gaeco fazia alusão a uma das 17 empresas de Junno Campos.
O que se sabe agora, depois da busca e apreensão na casa do promotor Vedejo, é que ele tentava extorquir o empresário para, segundo depoimento de Junno à Polícia Federal, encerrar as investigações.
Junno conseguiu trancar a investigação através de HC concedido pelo desembargador Sebastião Martins, mas ao que ele mesmo espalhava entre amigos, o promotor Vedejo insistia em inveetiga-lo até que pagasse os R$ 3 milhões.
Matérias relacionadas:
MP-PI devia divulgar ação contra empresário extorquido por promotor
Promotor investigado pela PF por suposta corrupção é de Picos
Promotor suspeito de cobrar para arquivar processo é alvo de mandado da PF
Fonte: Portal AZ