MPPI pede condenação de Pablo Santos e Kalor Produções por improbidade
Pablo e Wrias forjaram evidências e não deram informações ao MP
Ministério Público do Piauí (MPPI) entrou com uma ação pedindo a condenação do deputado e candidato a prefeito de Picos, Pablo Santos (MDB), por improbidade administrativa.
O promotor de justiça Flávio Teixeira de Abreu Junior, responsável pela 36ª Promotoria Pública, através do Núcleo da Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa, requereu junto a 2ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública uma ação de improbidade administrativa e a condenação dos réus Pablo Dantas de Moura Santos e a empresa Kalor Produções Propaganda e Marketing LTDA, esta última por meio de seu responsável, o jornalista e empresário Sebastião Wrias Silva Moura.
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Segundo a denuncia do MPPI, a empresa Kalor Produções organizou o evento ‘Bendita Praia’ em 2023 e, captou R$ 300 mil da Secretaria de Turismo, que tinha como secretário na época dos eventos Pablo Santos.
Ainda segundo as denúncias, a empresa não cumpriu as cláusulas contratuais que a obrigava a expor logomarca do governo no evento e nas peças de divulgação da festa.
Para agravar mais ainda o caso, posteriormente as denúncias, a empresa apresentou um vídeo com a logomarca, mas para as investigações do MPPI, o vídeo foi adulterado com o intuito de enganar a justiça.
Outro problema envolve mais diretamente Pablo Santos. O secretário ao contratar a empresa para o evento descumpriu um decreto estadual assinado pelo Governador Rafael Fonteles. O decreto 21.812/2023, proibia o Governo do Estado e às suas secretarias de patrocinar festas, o que portanto foi descumprido por Pablo ao contratar a Kalor.
Versa ainda o MPPI que Pablo e a Kalor reiteradamente se recusaram a cumprir o pedido de informações requisitados pelo órgão.
Diante do exposto, o ministério público pediu a devolução dos valores pagos pela secretaria de Pablo ao evento, R$ 300 mil e sua condenação pelo crime de improbidade administrativa.
Não é a primeira vez
Pablo Santos também foi alvo do Ministério Público Federal, que o tornou réu pelos crimes de fraude em licitações, superfaturamento em compras de medicamentos, desvio de recursos federais de saúde e associação criminosa, durante a pandemia de Covid-19.
Durante a operação Onzena – Covidão –, Pablo que era dirigente da Fundação Estatal Piauiense de Serviços Hospitalares (Fepiserh), foi apontado pela Policia Federal como um dos operadores do esquema que lesou o erário em R$ 19 milhões de reais, tendo a participação no esquema o secretário de saúde no período, o deputado federal Florentino Neto (PT) e o empresário do ramo médico Jadyel Alencar, dono da empresa Dimensão Distribuidora e atualmente deputado Federal pelo Piauí (Republicanos).
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Fonte: Portal AZ