Desafios no mercado de trabalho persistem para pessoas trans no Brasil
Expulsão familiar e exclusão educacional dificultam acesso ao emprego e qualificação profissional
O mercado de trabalho ainda representa um grande obstáculo para pessoas transgênero, transexuais e travestis no Brasil. Segundo dados do Fórum de Empresas e Direitos LGBTQIA+, 61% das 51 empresas pesquisadas afirmaram empregar pessoas trans, mas apenas 1% de seus funcionários pertencem a essa população, e apenas 16% têm líderes trans.
A exclusão familiar e educacional agrava essa situação. De acordo com um levantamento da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), cerca de 90% dessa população recorre à prostituição como principal fonte de renda. A diretora de Promoção LGBTQIAPN+ da Secretaria da Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos (Sasc), Joseane Barros, destacou que a expulsão do seio familiar e a falta de respeito à identidade de gênero dificultam a permanência dessa população no sistema educacional, o que compromete suas oportunidades de qualificação e, consequentemente, de inserção no mercado formal.
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O jornalista e especialista em gênero e sexualidade Grax Medina, em entrevista à TV Assembleia, ressaltou que, mesmo em áreas onde possui qualificação, as pessoas trans enfrentam barreiras para alcançar oportunidades de emprego, sendo frequentemente preteridas devido à sua identidade de gênero.
A realidade evidenciada reflete o profundo impacto do preconceito e da discriminação, que ainda são obstáculos no caminho para a igualdade e inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho.
*Os vídeos presentes na matéria foram retirados do canal do Youtube da Alepi, Legislativo PI (Confira o vídeo completo)*
Fonte: Alepi/Tv Assembléia