Crise no IBGE: Servidores se rebelam contra gestão de indicado de Lula
Mais de 120 chefes do IBGE assinam carta criticando gestão de indicado de Lula.
A crise no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) atingiu um ponto crítico, com mais de 120 chefes do órgão assinando uma carta aberta para expressar sua insatisfação com a gestão de Márcio Pochmann, indicado por Lula para comandar o instituto. A situação, descrita como sem precedentes, revela tensões internas e um ambiente de trabalho insustentável, de acordo com informações de fontes internas.
Rebelião Contra a Gestão de Pochmann
A carta, assinada por 134 servidores, incluindo 125 gerentes, gerentes substitutos e coordenadores, além de dois ex-diretores, critica fortemente a postura autoritária de Pochmann e aponta para a falta de diálogo e respeito às lideranças do IBGE. A crise se agravou nas últimas semanas, com pedidos de demissão de diretores e uma atmosfera de deterioração do clima organizacional.
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Descontentamento e Discordâncias
Os signatários da carta expressaram apoio aos diretores que renunciaram, alegando que suas saídas foram motivadas pela discordância com as práticas adotadas pela gestão de Pochmann. Aspectos como a falta de diálogo sobre mudanças estruturais, como o fim do home office e a transferência da sede do IBGE, foram citados como pontos de descontentamento.
Questões Cruciais e Fundamentais
Um dos principais pontos de discordância é a criação da Fundação IBGE+, vista por muitos como uma ameaça à missão institucional da autarquia. A fundação, segundo a carta, poderia esvaziar o papel do IBGE na condução de pesquisas nacionais, comprometendo sua independência e qualidade. Os servidores alertam que a Fundação IBGE+ é apresentada como a única solução para captação de recursos, em detrimento da essência e integridade do trabalho realizado pelo instituto.
Em resumo, a crise no IBGE reflete um cenário de descontentamento e desafios internos, com servidores e chefias se mobilizando para reverter a situação e resgatar a essência e a reputação do órgão diante do cenário atual.
Fonte: Divulgação