Ibovespa sobe 1% em meio a otimismo por acordo EUA-China

Semana volátil com desfecho positivo para o Ibovespa após declarações de Trump e autoridad

O Ibovespa encerrou a semana em alta de 1%, impulsionado pelo otimismo em relação a um possível acordo comercial entre Estados Unidos e China. O índice de referência do mercado acionário brasileiro fechou a 127.682,4 pontos, com um acúmulo positivo de 0,34% nos últimos dias, em meio a uma semana marcada por volatilidade e tensões comerciais.

Alta do Ibovespa: Reflexo do Alívio nas Tensões Comerciais

A Casa Branca divulgou declarações indicando que o presidente Donald Trump está confiante em um entendimento com a China, após Pequim elevar as tarifas sobre produtos norte-americanos. Essa ação foi seguida de um comunicado chinês sugerindo que seria o último aumento, desde que os EUA não ampliassem suas taxas sobre produtos chineses.

Nesse cenário, o gestor de renda variável Tiago Cunha, da Ace Capital, destacou a importância da sinalização de ambos os países em buscar um acordo. Além disso, as declarações da presidente do Federal Reserve de Boston, Susan Collins, sobre uma postura mais flexível do banco central em caso de instabilidade nos mercados, também contribuíram para a recuperação.

Em Wall Street, o S&P 500 encerrou em alta de 1,8%, acompanhando os balanços corporativos e as notícias sobre as negociações comerciais. No Brasil, dados como a desaceleração do IPCA em março e o crescimento do IBC-Br em fevereiro também influenciaram o mercado.

Destaques do Mercado Financeiro

  • Petrobras: As ações da Petrobras (PETR4) subiram 1,99%, impulsionadas pela alta do preço do petróleo no mercado internacional.
  • Vale: A Vale (VALE3) teve um avanço de 1,67%, acompanhando a valorização dos futuros do minério de ferro na China.
  • Bancos: As ações dos bancos também apresentaram desempenho positivo, com destaque para o Itaú Unibanco (ITUB4) e Bradesco (BBDC4).
  • Agropecuária: Empresas do setor agropecuário, como SLC Agrícola (SLCE3), tiveram alta, impulsionadas por expectativas positivas em relação às tarifas de importação.
  • Empresas em Destaque: IRB Brasil (IRBR3) teve queda após revisão de preço-alvo, enquanto Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11) recuaram devido à variação cambial e perspectivas do mercado de celulose.
  • Construção Civil: Cyrela (CYRE3) teve recuperação após divulgação operacional, ao passo que Direcional (DIRR3) registrou queda.

O mercado financeiro se manteve atento às notícias internacionais e aos resultados corporativos, refletindo em altas e baixas nas ações de diferentes setores da economia. A volatilidade ainda é uma constante, com os investidores monitorando de perto as negociações comerciais e os indicadores econômicos, em busca de sinais para suas estratégias futuras.

Comente

Pequisar