Motoristas e cobradores paralisam atividades nesta sexta-feira em Teresina

A categoria reivindica reajuste salarial, aumento no valor do ticket alimentação e a ampliação do plano de saúde

Por Rayfran Junior,

Os trabalhadores do transporte coletivo de Teresina iniciaram uma paralisação na manhã desta sexta-feira (9), afetando diretamente a rotina de milhares de usuários que dependem do serviço. A interrupção das atividades foi definida em assembleia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro) na última terça-feira (6).

Foto: onibus disponiveisPara o Enem
Greve no transporte público 

Sem aviso para parte da população, a paralisação surpreendeu passageiros nas principais avenidas da capital, como Miguel Rosa, Getúlio Vargas, Barão de Gurgueia e Presidente Kennedy. A suspensão parcial do serviço gerou aglomerações nas paradas de ônibus e obrigou muitos usuários a recorrerem a alternativas como carros de aplicativo, mototáxi e transportes clandestinos. Houve também relatos de aumento nos valores cobrados pelas plataformas de mobilidade.

O trânsito em Teresina registrou lentidão nas primeiras horas da manhã, especialmente nas regiões mais afetadas pela ausência dos ônibus. De acordo com o presidente do Sintetro, Antônio Cardoso, os veículos permaneceram nas garagens a partir das 5h da manhã, com previsão de retorno às ruas ainda nesta sexta, mas sem hora definida.

A categoria reivindica reajuste salarial, aumento no valor do ticket alimentação e a ampliação do plano de saúde. Uma reunião foi realizada na quinta-feira (8), no Ministério Público do Trabalho, com representantes do Sintetro, da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) e do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Teresina (Setut). No entanto, o encontro terminou sem acordo.

O Sintetro informou que, caso não haja avanço nas negociações, os trabalhadores podem deflagrar greve por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira (12). O pedido de reajuste ainda será analisado pelo Ministério Público do Trabalho, enquanto o Setut estuda apresentar uma contraproposta.

Em nota, a Strans afirmou que, se houver impacto financeiro, o assunto será encaminhado ao prefeito para avaliação. Até lá, o impasse continua e os usuários devem seguir atentos às atualizações sobre o transporte público na capital.

Fonte: Portal AZ

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