Piauí tem a terceira maior taxa de desemprego do país, registra o IBGE

O Estado tem também a terceira maior taxa de informalidade no mercado de trabalho, com quase 700 mil pessoas

Por Redação do Portal AZ,

O desemprego no Piauí cresceu 2,7% entre o primeiro trimestre de 2025 e o quarto trimestre de 2024, saindo de uma taxa de desocupação de 7,5% para 10,2%. Trata-se da terceira maior entre os estados brasileiros, segundo informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), realizada pelo IBGE.
Com a taxa de desocupação em 10,2% nos três primeiros meses de 2025, em termos quantitativos isso representa um total de 145 pessoas desempregadas no Piauí no período – 37 mil a mais que nos três meses finais de 2024 quando a taxa de desocupação era de 7,5% - o equivalente a 108 mil piauienses desempregados.

Foto: Daniel MarencoA tendência é aumentar a preferência pelo emprego com carteira assinada


Na série histórica da pesquisa, que começa em 2012, a menor taxa de desocupação no Piauí foi a registrada no quarto trimestre de 2024, de 7,5%. Por sua vez, a maior taxa de desocupação da série histórica foi a registrada no segundo trimestre de 2021, de 15,3%, quando o mercado de trabalho ainda estava sob os efeitos restritivos da pandemia da Covid-19.

Além do Piauí, os estados com as maiores taxas de desocupação no primeiro trimestre de 2025 foram Pernambuco (11,6%) e Bahia (10,9%).
As menores taxas de desocupação foram as registradas em Santa Catarina (3,0%), Rondônia (3,1%) e Mato Grosso (3,5%).

O Piauí também registrou a terceira maior taxa de informalidade no mercado de trabalho no país. No primeiro trimestre de 2025, a taxa de informalidade no mercado de trabalho estado foi de 54,6%, mantendo-se estatisticamente estável em relação ao quarto trimestre de 2024.  No estado, cerca de 697 mil pessoas encontravam-se na informalidade. 
A taxa registrada pelo Piauí no primeiro trimestre deste ano foi a terceira maior entre todos os estados, ficando abaixo apenas do Maranhão (58,4%) e do Pará (57,5%).

As menores taxas de informalidade foram as registradas por Minas Gerais (35,7%) e pelo Rio de Janeiro (37,2%).

A taxa de informalidade média registrada para o Brasil ficou em 38,0%, cerca de 16,6 pontos percentuais abaixo da taxa de informalidade registrada pelo Piauí. No país, cerca de 38,8 milhões de pessoas encontravam-se na informalidade.

A taxa de desocupação do Brasil subiu de 6,2% no quarto trimestre de 2024 para 7,0% no primeiro trimestre de 2025, um aumento de 0,8 ponto percentual. 

No país, 13 estados apresentaram aumento na taxa de desocupação no primeiro trimestre de 2025, enquanto outros 14 estados mantiveram-se com taxas de desocupação estatisticamente estáveis em relação ao trimestre anterior. 

Historicamente, esse aumento na taxa de desocupação que ocorre nos primeiros meses do ano, reflete, por exemplo, o desligamento de empregados temporários contratados no fim do ano anterior.

Fonte: Portal AZ

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