Comerciantes e artistas fazem manifestação contra lockdown em Timon: “é injusto com trabalhadores”
O ato foi contra as medidas restritivas impostas pelo decreto municipal
Comerciantes, artistas, trabalhadores do setor de bares, restaurantes e depósitos de bebidas realizaram uma manifestação em frente à Prefeitura de Timon. O ato foi contra as medidas restritivas impostas pelo decreto municipal divulgado na última quarta-feira (24) e que valem até esta quinta (4).
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Comerciantes e artistas fazem manifestação contra lockdown em Timon: “é injusto com trabalhadores” (Foto: divulgação)
Em entrevista ao Portal AZ, a coordenadora do movimento, Amparo Gomes, relatou que o protesto teve início às 9h da manhã e terminou por volta das 12h. Os trabalhadores foram escoltados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) até à sede da Prefeitura da cidade.
"Nós reunimos pele fim do decreto e diminuição das taxas para autorização de shows, como também para os cantores e artistas volte a trabalhar, mesmo que em horário reduzidos. É incongruente por parte do município decretar municipal e depois não poder dar um alívio de taxas para os trabalhadores do setor do comércio que já vem há muito tempo sendo sacrificados. Preferimos trabalhar em horários reduzidos, do que não trabalhar, por isso é importante que haja a flexibilização do decreto”, disse.
Para Amparo, a rigidez do atual decreto gera insatisfação com a categoria de comerciantes na cidade. "Durante o período eleitoral, foram 45 dias de fortes aglomerações, na zona rural e urbana da cidade e em nada se falou de lockdown, decretos e aumento dos leitos. Não estamos desacreditando a doença, mas é incoerente e injusto com os comerciantes da cidade", pontuou.
Ainda conforme a comerciante, após o fim do atual decreto, a Prefeitura ainda irá anunciar se haverá prorrogação das medidas. A classe informou que conforme a decisão tomada pela gestão da cidade, novas manifestações poderão eclodir.
"A gente se reuniu com o secretário de Governo João Batista, procurador do município João Borges, mas sentimos que nossas pautas não foram acolhidas. Pedimos que algo seja feito porque somos mães e pais de família que precisam se manter diariamente do comércio", finalizou.