Reconstituição confirma que Débora Vitória foi morta com tiro da arma de PM
A confirmação só foi possível após reprodução simulada
A delegada Nathalia Figueiredo, do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou, nesta segunda-feira (08), que o tiro que matou a menina Débora Vitória, partiu da arma do policial militar José da Cruz Bernardes Filho.

Débora Vitória, de 6 anos, morreu após ser baleada durante um assalto na noite do dia 11 de novembro de 2022. A mãe da vítima, Dayane Gomes, foi ferida com os disparos. No momento do crime, a mãe e a filha saíam de casa em uma motocicleta, quando foram abordadas por Clemilson da Conceição Rodrigues, o assaltante.
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No momento do ocorrido, o tenente José da Cruz Bernardes, que não estava em serviço, presenciou a abordagem e decidiu intervir atirando contra o bandido. A troca de tiro entre os dois acabou por provocar a morte da criança.
Conforme a delegada Nathália Figueiredo, da Delegacia Especializada em Feminicídio (DHPP), a confirmação só foi possível após reprodução simulada aliada aos demais exames periciais “A microcomparação balística é categórica e é uma prova objetiva indiscutível de que a partícula de chumbo encontrada no corpo da criança partiu da arma apresentada pelo PM, então mesmo havendo uma possibilidade de ocorrência naquilo que ele relatou na versão dele isso é afastado pela microcomparação balística, então, de fato não foi a arma do Clemilson da Conceição Rodrigues que matou a criança”, disse em entrevista ao Portal AZ.
Ainda de acordo com a delegada, José da Cruz será indiciado por dolo eventual, isso porque o indivíduo, supostamente, não quis atingir certo resultado, mas assumiu o risco de produzi-lo. “Diante de tudo isso eu mantive o meu indiciamento por homicídio qualificado por dolo eventual, ou seja, ele assumiu sim o risco de produção do resultado”, finalizou
Fonte: Policia Civil