Polícia deflagra operação para investigar fraude no concurso dos Bombeiros

A ação cumpre cinco mandados em dois estados da federação

Por Alana Vargas,

A Polícia Civil por meio da Delegacia de Combate à Corrupção (DECCOR), deflagrou na manhã desta quinta-feira (22), uma operação para investigar tentativa de fraude ocorrida no concurso dos Bombeiros do Piauí. A ação cumpre dois mandados de prisão temporária e cinco de busca e apreensão nas cidade de Crateús, no Ceará, e São Joaquim de Bicas, em Minas Gerais.

Foto: DivulgaçãoCorpo de Bombeiros
O concurso foi realizado no dia 06 de junho

Segundo informações da DECCOR, as diligências têm como finalidade obter mais informações e dados sobre uma tentativa de fraude ocorrida no concurso do Corpo de Bombeiros do Piauí, realizado no último dia 04 de junho, em Teresina. Os trabalhos tiveram início no dia da aplicação da prova, quando a equipe de segurança detectou uma tentativa de fraude que acabou sendo abortada. Um dos investigados tentou fazer a prova se passando por outra pessoa, mas foi identificado devido às medidas de segurança estabelecidas no certame.

Além da Polícia Civil do Piauí, as Polícias Civis do Ceará e de Minas Gerais também participam da operação, em uma ação conjunta para investigar o caso de fraude no concurso. As autoridades visam reunir provas e esclarecer os detalhes do ocorrido, garantindo a lisura e a transparência do processo seletivo do Corpo de Bombeiros do Piauí.

Ministério Público pede anulação do resultado da prova

A promotora Myriam Lago, titular da 49ª Promotoria de Justiça de Teresina, ingressou na última segunda-feira (19) com ação civil pública contra a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), pedindo a anulação imediata do resultado final da prova escrita objetiva do Concurso Público para o Corpo de Bombeiros do Estado, divulgado no dia 14 de junho. A titular da promotoria aponta irregularidades.

Segundo a promotora, constatou-se no resultado que alguns candidatos aprovados nas cotas raciais possuíam nota superior à nota de corte da ampla concorrência. Assim, os candidatos originalmente cotistas deveriam sair das cotas raciais e competir pela ampla concorrência, deixando as vagas decorrentes de cotas raciais para candidatos com nota inferior, para competir juntamente aos candidatos às vagas da ampla concorrência, fatos ignorados pela organizadora do certame.

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Fonte: Com informações da SSP-PI

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