Serial Killer preso em Alagoas pode ter assassinado mais de 10 pessoas

Criminoso matava mulheres com as mesmas características físicas

Por José Ribas,

O ex-agente penal, Albino Santos de Lima de 42 anos é apontado como assassino de até agora 10 jovens em Maceió (Alagoas). Os crimes eram feitos na maioria das vezes escolhendo mulheres de pele morena e cabelos pretos.Segundo a polícia civil do Alagoas, as mortes que aconteceram entre os meses de outubro de 2023 e agosto de 2024, e foram atribuídas a Albino são de 3 rapazes e 7 moças, entre 12 e 24 anos de idade. A maioria das vítimas moravam nos bairros perifericos de Vergel do Lago e Ponta Grossa.

Foto: ReproduçãoEx-agente penal, Albino Santos de Lima de 42 anos, apontado como assassino de, até agora, 10 jovens em Maceió (Alagoas).
Ex-agente penal, Albino Santos de Lima de 42 anos, apontado como assassino de, até agora, 10 jovens em Maceió (Alagoas).

A maioria dos assassinatos eram cometidos a 1 quilômetro da residência de Albino, que segundo as investigações, passava vários meses observado as vítimas antes de as matar.

Preso no último 17 de setembro em casa, após investigações sobre o homicídio de uma jovem de 13 anos levarem até Albino, ele confessou ter assassinado outras 7 pessoas.
A relação com outros homicídios só foi revelada agora.

Albino usava a arma de seu pai, um policial militar aposentado, para cometer os crimes. 

Em depoimento ele afirmou que se via como ‘justiceiro’ e que as vítimas eram membros de facções criminosas, versão não aceita pela policia que descobriu que Albino usava as redes sociais para encontrar suas vítimas, geralmente mulheres com mesmos traços físicos, além de guardar em seu computador fotos das vítimas como “troféus” dos crimes.

Para polícia, o acusado possivelmente tinha problemas com mulheres e alguma frustração com mulheres com as mesmas características das vítimas, além de se achar superior as vítimas e mais inteligente que os investigadores, o que apontam para transtornos de personalidade como a psicopatia.

Ainda segundo os investigadores, o número de mortes pode ser maior, o que obrigará que casos sem soluções sejam reabertos e outros casos revisados pela equipe de investigação.

Fonte: PC-AL

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