PGR pede para STF manter a prisão de Anderson Torres
Ex-ministro da Justiça está preso por omissão
A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a manutenção da prisão de preventiva do ex-ministro da Justiça Anderson Torres.
No pedido, a PGR escreveu que as justificativas dadas pela defesa do ex-ministro já existiam na época da prisão preventiva. "já estavam quando da decretação da prisão preventiva, sem que tenha havido qualquer alteração fática ou processual", afirma o texto.
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A defesa do ex-ministro pediu, no início do mês, ao STF que revogasse a prisão preventiva decretada contra ele pelo ministro Alexandre de Moraes, afirmando não haver motivos que justificassem a detenção.
A prisão de Anderson Torres foi decretada pelo ministro Alexandre de Moraes em razão de indícios de omissão nos atos de vandalismo contra os Três Poderes no dia 8 de janeiro. Na época Torres era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, mas estava nos Estados Unidos quando os prédios do Congresso, do Supremo e o Palácio do Planalto foram depredados.
"Ao sair do país, mesmo ciente de que os atos ocorreriam no dia 8 de janeiro, vislumbra-se que Anderson Gustavo Torres, deliberadamente, ausentou-se do comando e coordenação das estruturas organicamente supervisionadas pela pasta que titularizava, fator que surge como preponderante para os trágicos desdobramentos dos fatos em comento", completou a PGR.
Antes de assumir o comando da Secretaria de Segurança do DF, Torres foi ministro da Justiça do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Fonte: Portal AZ