Governo nega estudo de cobrança de mensalidade para alunos ricos em federais
Matéria da Folha de São Paulo havia denunciado que o tema estaria em debate na ala econômica
O Governo Federal negou nesta segunda-feira (8) as informações divulgadas pela Folha de S.Paulo sobre a suposta análise de cobrança de mensalidades para alunos de alta renda em universidades federais. A reportagem, publicada na última sexta-feira (6), também mencionava possíveis alterações nos parâmetros do Fundeb.
Em comunicado, o governo afirmou que tais medidas nunca estiveram em discussão. A Folha havia reportado que, após o presidente Lula descartar propostas de mudanças no piso de despesas com educação, a equipe econômica do governo teria considerado outras opções de ajuste, incluindo a cobrança de mensalidades para alunos ricos nas universidades públicas.
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De acordo com a matéria da Folha, a cobrança de mensalidades visaria alunos de classes sociais mais favorecidas, dentro do universo de 1,3 milhão de estudantes nas universidades federais, conforme dados do Censo da Educação Superior do Inep de 2022. A reportagem também citava que essas medidas fariam parte de um conjunto de mais de cem iniciativas para buscar o reequilíbrio fiscal e eliminar o déficit nas contas públicas.
O governo, no entanto, rebateu essas informações, afirmando que tais iniciativas não estão em análise pelo Ministério da Fazenda. O comunicado oficial criticou ainda a falta de contato por parte do jornal antes da publicação, o que impediu uma manifestação oficial prévia.
Comunicado oficial
A respeito da reportagem “Governo cogita cobrar de alunos ricos em federais e mudar Fundeb para ajustar contas”, da Folha de S.Paulo, o Ministério da Fazenda informa que tais iniciativas jamais estiveram entre as medidas em análise pela pasta. O Ministério ressalta que não foi procurado pelo jornal, o que impediu uma manifestação oficial antes da publicação.
Fonte: Portal AZ