Artistas se reúnem para cobrar do governador as demissões na Secult
Eles chamam de “roubalheira” o que a Polícia Federal identificou na Secretaria de Cultura
“É deprimente, e degradante, e triste ver, depois de uma pandemia horrorosa saber que o dinheiro que foi enviado pela Lei Aldir Blanc pra dar um socorro aos artistas, foi roubado, a polícia federal e outras instituições tem convicção do que foi feito; um sujeito vem de Brasília para roubar o dinheiro dos piauienses. Temos que exigir do governador para ele colocar todo mundo pra fora'', diz o cantor e compositor, jornalista, filosófo e funconário público José Marques Zemarx, conhecido por Zé Barrão.
Zé Barrão se manifesta convocando a categoria para realizar manifestações de protesto contra os dirigentes da Secult.
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A manifestação está marcada para essa quinta-feira na praça Pedro II, no centro de Teresina. Marques também vai engrossar o coro pelas demissões, agora, de todos os que estão no comando da Secretaria de Cultura.
No vídeo ele demonstra revolta com a bandalheira que desviou mais de R$ 6 milhões que seriam destinados aos artistas, que, alijados, chegaram a passar fome durante e depois da pandemia.
Depois da eleição
Conversas de bastidores indicam que Rafael Fonteles está muito incomodado com a operação da Polícia Federal no seu governo, embora a roubalheira tenha se iniciado na gestão do antecessor Wellington Dias.
Mas ele não pensa em demitir ninguém até passar a eleição para não prejudicar a campanha de Fábio Novo. O governador espera também passar o pleito para ter uma conversa muito séria com Novo, pois sabe que foi o deputado e atual candidato que começou toda essa patifaria.
Novo trouxe de Brasília Carlos Anchieta e, como secretário, fez a empresa dele faturar quase R$ 3 milhões na Secult terminando por indicá-lo posteriormente para o cargo de secretário após deixar o cargo.
Entenda os fatos
Fonte: Portal AZ