Projeto de Lei propõe criminalizar ataques religiosos nas redes sociais

Deputado propõe pena de reclusão para responsáveis por ataques contra líderes religiosos,

Por Direto da Redação,

O deputado federal Paulo Bilynskyj (PL) apresentou um projeto de lei que visa combater os ataques direcionados a líderes religiosos nas redes sociais, em resposta a uma onda de críticas ao sacerdote da Igreja Católica Frei Gilson. O PL 885 de 2025 propõe uma pena de reclusão de 6 meses a 2 anos, além de multa, para indivíduos que promovam ataques em massa contra líderes religiosos ou fiéis, com o intuito de incitar ódio, intolerância e violência.

Origem da Proposta

A iniciativa surge após a controvérsia envolvendo Frei Gilson, que se tornou viral nas redes sociais no Dia Internacional da Mulher. O religioso fez uma declaração considerada machista, afirmando que a fraqueza das mulheres era desejar "sempre mais". Essas declarações geraram um intenso debate, dividindo opiniões entre seus seguidores e críticos.

Sobre Frei Gilson

Frei Gilson é conhecido por suas transmissões diárias de orações, atraindo milhões de seguidores. Com uma forte presença nas redes sociais, o líder religioso se destaca como um dos principais influenciadores cristãos no Brasil, contando com 7,8 milhões de seguidores no Instagram. Suas lives costumam reunir um grande número de espectadores, ultrapassando a marca de um milhão em eventos recentes.

Repercussão e Apoio

As declarações de Frei Gilson provocaram reações diversas, especialmente entre seus apoiadores e críticos. O sacerdote, que possui laços estreitos com a extrema-direita, recebe apoio de figuras como o deputado Nikolas Ferreira (PL) e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Este último, inclusive, compartilhou elogios à influência do religioso.

Além de suas atividades religiosas, Frei Gilson organiza eventos, como o "Desperta Brasil", um festival com o objetivo de reunir milhares de pessoas em Brasília. Com ingressos vendidos a R$ 70, o evento busca despertar a devoção em uma grande plateia de adoradores.

Fonte: Divulgação

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