Desaprovação da administração de Lula cresce para 55%: Pesquisa Ipsos-Ipec
Pesquisa Ipsos-Ipec aponta que 55% desaprovam gestão de Lula, enquanto 40% aprovam.
Na mais recente pesquisa Ipsos-Ipec, divulgada recentemente, foi revelado que a desaprovação da administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atingiu 55% dos entrevistados, enquanto 40% aprovam sua gestão. Esse índice representa um aumento significativo em comparação ao levantamento anterior, realizado em dezembro de 2024, no qual a desaprovação era de 46%, registrando um crescimento de nove pontos percentuais.
O Crescimento da Desaprovação
Os dados da pesquisa demonstram uma mudança na percepção da população em relação à administração de Lula. Esse aumento na desaprovação vem acompanhado de uma redução de sete pontos percentuais na aprovação do presidente, indicando uma divisão de opiniões entre os brasileiros.
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O levantamento foi conduzido presencialmente, ouvindo 2.000 eleitores em 131 cidades do Brasil, entre os dias 7 e 11 de março de 2025. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.
Comparação de Aprovação
Analisando os dados, observa-se que a aprovação da gestão de Lula é mais expressiva entre os segmentos que avaliam positivamente seu governo, como aqueles que votaram no presidente em 2022, os moradores do Nordeste, os indivíduos com ensino fundamental e os de renda mais baixa.
- Quem avalia positivamente sua gestão (94%);
- Quem votou em Lula em 2022 (74%);
- Moradores do Nordeste (53%);
- Ensino fundamental (51%);
- Renda familiar até 1 salário mínimo (50%);
- Grupo dos católicos (50%);
- Pessoas com 60 anos ou mais (49%).
Por outro lado, a desaprovação se destaca entre os que rejeitam a administração de Lula, incluindo os que votaram em Jair Bolsonaro em 2022, os que optaram por voto em branco ou nulo, os de maior renda e os evangélicos.
- Quem avalia negativamente sua gestão (96%);
- Eleitores de Bolsonaro em 2022 (88%);
- Votaram em branco/nulo em 2022 (77%);
- Renda superior a 5 salários mínimos (72%);
- Evangélicos (66%);
- Mais instruídos (64%);
- Idade entre 25 e 34 anos (63%);
- Aqueles de outras religiões ou sem religião (63%).