Novo estudo analisa como células tronco podem ajudar no processo

Lesões na coluna, a depender da sua localização e profundidade, podem afetar não só a mobilidade, mas também o Sistema Nervoso Central, afirma o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela

Por Carlos Sousa,

As lesões na coluna vertebral são danos nos ossos, discos ou tecidos da coluna, que,a depender da sua localização ou profundidade podem afetar diretamente o Sistema Nervoso Central, o que pode gerar dores crônicas, paralisia, perda de sensibilidade e disfunções motoras. Apesar da sua gravidade, os tratamentos disponíveis atualmente, baseados em medicamentos, fisioterapia e dispositivos ortopédicos, possuem baixa eficácia, principalmente em casos mais graves.
 

Foto: Reprodução/InternetTratamento de regeneração com células tronco
Por isso, cada vez mais novas tecnologias têm sido pensadas para melhorar os tratamentos disponíveis para esses casos, uma das principais são as terapias regenerativas com células tronco.

O novo estudo “Desenvolvimento urbano sustentável em saúde: integrando pesquisas em células - tronco para lesões na coluna”, publicado na Revista Políticas Públicas e Cidades pelo Pós PhD em neurociências e membro do Society for Neuroscience nos Estados Unidos, Dr. Fabiano de Abreu Agrela em parceria com o neuro-ortopedista, Dr. Luiz Felipe Carvalho, se dedica a estudar o tema e as novas tecnologias usadas no método.

“Células-tronco possuem a incrível capacidade de se diferenciar em diversos outros tipos celulares e se autorrenovar, o que já é bastante usado para regenerar tecidos e recuperar lesões. Elas podem ser extraídas do próprio paciente e cultivadas em laboratório para externo no local de alguma lesão ou dano celular para recuperá-lo”.

“Quando se trata de lesões especificamente na coluna vertebral é preciso considerar que há estruturas diretamente ligadas ao Sistema Nervoso Central sobre as quais ainda não se sabe exatamente o poder de regeneração das células tronco, principalmente quando estão associadas a lesões encefálicas, mas está sendo alvo de diversas pesquisas para melhorar o processo”, explica Dr. Fabiano de Abreu Agrela.

Riscos do tratamento
Apesar de ser uma abordagem com excelentes perspectivas de recuperação do paciente, existem alguns riscos importantes que devem ser observados, explica Dr. fabiano de Abreu.

“O tratamento com células-tronco, como qualquer outra cirurgia, possui alguns riscos como infecções, pelo uso de agulhas e manipulação de tecidos, e a possibilidade de rejeição do organismo, que é reduzida com o uso de células do próprio paciente”.

“A anamnese detalhada é essencial para verificar a adequação do paciente para o método e reduzir riscos futuros”, afirma.

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Sobre Dr. Fabiano de Abreu Agrela

O Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues é um pesquisador pós-doutorado em Neurociências, indicado como membro da Sigma Xi, da Society for Neuroscience nos Estados Unidos, da Royal Society of Biology no Reino Unido e da APA - American Philosophical Association, também nos Estados Unidos. Ele possui um mestrado em Psicologia, além de licenciaturas em Biologia e História, e é tecnólogo em Antropologia e Filosofia, acumulando diversas formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Também é membro de sociedades de alto QI, incluindo Mensa, Intertel, ISPE High IQ Society, Triple Nine Society, ISI-Society e HELLIQ Society High IQ. Sua produção acadêmica abrange mais de 220 artigos científicos e a autoria de 22 livros, consolidando sua contribuição no campo da pesquisa em Neurociências.
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Sobre o Dr. Luiz Felipe Carvalho

Dr. Luiz Felipe Carvalho é ortopedista especialista em coluna vertebral e medicina regenerativa. Já tratou grandes atletas como o jogador de futebol Rodrigo Dourado e o Ferreirinha do Grêmio. Além do tenista Argentino naturalizado Uruguaio Pablo Cuevas que faz tratamento com célula tronco desde 2017 melhorando muito sua performance avançando no ranking desde então.
O Gaúcho possui um profundo conhecimento sobre os modernos procedimentos cirúrgicos da coluna vertebral e também trabalha com técnicas minimamente invasivas. É diplomado pela Academia Americana de Medicina Regenerativa (AABRM), e pelo grupo Latino Americano ORTHOREGEN. Atualmente está estruturando o serviço de Medicina Regenerativa na Cidade de São Paulo para tratamentos de Artrose e de dores crônicas osteomusculares.
 

Fonte: Equipe MF Press Global

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