Robótica reúne mais de 2 mil estudantes em Brasília até sábado
Festival Sesi de Educação estará promovendo competições e projetos de inovação para visitantes e inscritos
Brasília se torna o epicentro das competições entre robôs nesta sexta-feira (1º) e sábado (2), durante o Festival Sesi de Educação, realizado pelo Serviço Social da Indústria. O maior evento do tipo na América Latina, com 11 anos de tradição, reúne mais de 2,5 mil estudantes de 9 a 19 anos de escolas públicas e privadas de todo o país, além da rede Sesi e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

No Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, uma estrutura de 30 mil m² abriga diversas competições e projetos de inovação, incluindo pistas de treino e competição de Fórmula 1, três arenas com desafios que devem ser cumpridos em tempo determinado e competições de robôs em diferentes categorias, desde miniaturas até gigantes de até 1,2 metro de altura e 56 kg.
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A etapa nacional do Festival Sesi de Educação é classificatória para o mundial de robótica da organização sem fins lucrativos First, nos Estados Unidos, em abril, onde o Brasil terá 12 vagas garantidas, um recorde desde o início da participação do país no evento internacional.
O evento não se limita apenas às competições, mas também promove a integração entre ciência, tecnologia e arte. Wisley João Pereira, superintendente nacional de Educação Sesi, destaca a importância da modernização da educação para fomentar a inovação no país, preparando os jovens para as habilidades exigidas pelo mercado de trabalho do futuro.
O estudante Luca Carvalho, de 17 anos, que participa pela terceira vez do torneio, destaca a importância da competição para sua formação profissional, enfatizando o aprendizado em tecnologia, programação e engenharia que adquire durante o evento.
Os competidores conhecem as regras dos jogos meses antes do torneio e, em Brasília, têm a oportunidade de testar seus robôs e simular as missões que devem ser cumpridas. Vinícius Lacerda, de 20 anos, supervisor de arena, ressalta a evolução do torneio ao longo dos anos, destacando o crescimento do número de equipes participantes.
Além das competições, os juízes estão atentos para pontuar os acertos e penalizar as atividades não concluídas. O professor Luís Ricardo Pierobon, juiz de arena, destaca o valor do evento para a evolução dos participantes e para a sociedade como um todo.
O festival, que tem entrada gratuita, está aberto ao público até sábado, com diversas atividades interativas e oficinas maker, onde crianças e adultos podem fabricar seus próprios robôs e explorar outras áreas da tecnologia.
Fonte: Agência Brasil