Piauí teve leve piora na concentração de renda entre 2012 e 2022

Nesse mesmo período de 10 anos, o Índice Gini do Brasil saiu de 0,504 para 0,486

Em reportagem que mostra uma melhora na distribuição de renda no Centro-Oeste do Brasil, puxada pelo agronegócio, o jornal O Estado de São Paulo informa que em metade dos estados nordestinos ampliou-se a concentração de renda, o Piauí incluído com leve variação no Índice Gini.
O Índice Gini, que vai de 0 a 1, mede concentração de renda.  Quando mais perto de zero, melhor a distribuição da riqueza, quanto mais perto de 1, pior. Em 2012, o Índice Gini do Piauí era de 0,533. No ano passado, 0,555.

Foto: ReproduçãoGanhos

Nesse mesmo período de 10 anos, o Índice Gini do Brasil saiu de 0,504 para 0,486.
Além do Piauí, entre os estados nordestinos, a distribuição de renda teve expansão negativa no Maranhão, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas.
A Bahia registrou a mais significativa redução na desigualdade de renda na região nordeste no período, saindo de um Índice Gini de 0,547 para 0,476 – menor que o índice médio do país.
Mas nada se compara à queda na desigualdade de renda havia nos Estados do Centro-Oeste, onde a riqueza produzida pelo agronegócio impulsionou a renda salarial média, ficando acima da média do Sudeste, a região mais rica do país.
Com maior renda salarial, segundo informa o Estado de São Paulo, Centro-Oeste caminha agora em um movimento no qual pode liderar o índice no País, superando o da região Sul, segundo economistas.

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