Elvis é caótico e competente
Elvis é caótico e competente
O barulhento Elvis (em cartaz nos cinemas de Teresina e do resto do país) é bom, é estilo Baz Luhrman mesmo ( dos ótimos Romeu e Julieta de 1996 e Moulin Rouge de 2001) e do péssimo Austrália. Uma fita rápida, caótica e muito bem feita. Ouvia falar de Tom Parker (feito com esmero por Tom Hanks na adolescência mas não sabia de sua safadeza) foi o empresário de Elvis Presley e o levou da glória ao inferno em 20 anos.
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Austin Butler é esquisito mas fez vários vocais e se entrega de corpo e alma apesar de demorar a engatar. Todos os clássicos estão aqui: Heartbreak Hotel, Suspicious Mind, Jailhouse rock, Unchained Melody (numa versão fantástica) só a linda Love me tender não aparece. Comparo Luhrman ao diretor novaiorquino Martin Scorsese de clássicos como Taxi Driver, Ragging Bull mas claro que com uma gigantesca diferença.
Ambos são caóticos em seus filmes com montagem nervosa e muita coisa acontecendo. Scorsese funciona sempre, Lu nem tanto. Aqui, o diretor australiano soube ser mais coerente com o imenso material que tinha a disposição. Agora o que mais me chamou atenção foi a participação do ator Alton Mason interpretando Little Richard em Tutti Frutti numa performance incendiária e fantástica em todos os sentidos. Valeu mesmo!