Advogada Macela Leal destaca importância do Direito Colaborativo na atualidade
Advogada Macela Leal destaca importância do Direito Colaborativo na atualidade
A Advogada Macela Leal, membro da AJUSPI, participou de entrevista acerca do Direito Colaborativo no dia 13 de julho no Programa Palavra Aberta da Tv Assembléia. Macela Leal é Mestra em Resolução de Conflitos e Mediação, Mediadora Judicial e Extrajudicial, Advogada Colaborativa e Membro da Comissão de Práticas Colaborativas do Conselho Federal da OAB e Membro da AJUSPI.
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A advogada destacou “A Advocacia passa por um período de transição, da cultura de litígio para a cultura do consenso. Tal mudança se deve à forma como gerenciamos nossos conflitos, de sorte que cada vez mais caminhamos em direção à solução consensual. O advogado moderno, nesse particular, precisa se apropriar não só de competências técnicas, como também deve investir no desenvolvimento de competências e habilidades como inteligência emocional, pensamento crítico, solução de problemas complexos, negociação, comunicação, dentre outras. Não há dúvidas que o conhecimento técnico é importante, mas é preciso ir além, agregando outras habilidades, demonstrando para o seu cliente valores, propósito, através de uma visão sistêmica do conflito. O advogado, enquanto construtor da solução de conflitos, deve apresentar ao seu cliente as múltiplas “vias” de acesso à justiça tais como a negociação, a conciliação, a mediação, as práticas colaborativas, dentre outras”.
A advogada Macela Leal abordou a temática do Direito Colaborativo, o qual desenvolve-se no âmbito das Práticas Colaborativas. As práticas colaborativas são um método voluntário, não adversarial e extrajudicial de resolução de conflitos em que os advogados colaborativos irão trabalhar em parceria, no sentido de auxiliar os interessados a desenvolverem soluções de benefícios mútuos.
Os advogados colaborativos irão fazer o mapeamento do conflito e avaliar a necessidade de incluir uma equipe multidisciplinar composta de profissional de saúde mental, neutro financeiro e especialista infanto juvenil. Tal método apresenta muitas vantagens como o protagonismo das partes, soluções de benefícios mútuos, amparo emocional e financeiro, soluções construídas em conjunto, controle das decisões, etc.
A Advogada Colaborativa destacou, ainda, que o principal traço distintivo do Direito do Direito Colaborativo é que as partes contratam os advogados para resolverem questões fora do processo judicial.
“Assim, os advogados colaborativos se comprometem a envidar todos os esforços para a solução do conflito, porém, se por algum motivo o processo colaborativo vier a falhar, nenhum deles irá recorrer ao Tribunal. Esse compromisso firmado pelos advogados é chamado de pacto de não litigância. Na advocacia colaborativa o papel do advogado é de assessoramento, informando as partes na clareza quanto aos seus objetivos, interesses, necessidades e prioridades. Muito embora ele represente o seu cliente é seu dever também compreender a dinâmica do conflito, auxiliando os interessados na construção de um acordo funcional e sustentável”, explica a advogada.