AJUSPI trata sobre Superdotação e Altas Habilidades em programa de TV
Alano Dourado explicou que o percentual de superdotados na sociedade é um número alto, de 5 a 10%
O Programa Palavra Aberta Ajuspi desta terça-feira (21) abordou o tema da Superdotação, caracterizada pelo desenvolvimento de habilidades significativamente superiores à da média da população em certas áreas do conhecimento.

Os entrevistados foram a professora Eleonora Sá, Gerente de Educação Especial da SEDUC, com 25 anos de trabalho na APAE, 8 anos no Centro Integrado de Educação Especial, com experiência em avaliação de alunos com necessidades especiais, e o Advogado Alano Dourado, reconhecido pelo Núcleo Paulista de Atenção à Superdotação como superdotado em mais de uma área, e com QI 146 (coeficiente de inteligência).
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A professora Eleonora Sá discorreu sobre as principais características de criança superdotada e explicou o que é o NAAH/S (Núcleo de Atividades de Altas Habilidades), que é organizado pela SEDUC/PI, para promover a identificação, atendimento e desenvolvimento dos alunos superdotados da educação básica, possibilitando inclusão no ensino regular e divulgando o tema nos sistemas educacionais, comunidades escolares e famílias.
Já o advogado Alano Dourado falou da importância do tema e de como é difícil abordar este assunto “por puro desconhecimento é muito complexo de se abordar em público: tangencia arrogância, prepotência, narcisismo. Sei que serei criticado, mas preferi ter coragem de vir aqui e falar, porque temos que esclarecer todos sobre esta pauta. Segundo os especialistas, há diagnósticos errados de TDHA em que os pacientes tomam remédio desnecessariamente, vez que na verdade são superdotados e não têm nenhuma doença”.
Alano Dourado explicou que o percentual de superdotados na sociedade é um número alto (de 5 a 10 por cento), mas que pouca gente estuda a respeito, destacando que é importante divulgar até mesmo para que “os pais aprendam a identificar seus filhos e direcioná-los para uma educação especial, que a superdotação requer e a legislação obriga o fornecimento. Estamos desperdiçando talentos das nossas crianças, adultos e idosos. Este tema tem que parar de ser tabu”.