Empresário diz que atuava no transporte público mesmo depois de ser desclassificado em licitação
Representantes das empresas foram ouvidos na CPI do Transporte público
A Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) do Transporte Público ouviu, nesta terça-feira (01), os representantes da empresa São Cristóvão, que compõe o Consórcio Urbanus, e da empresa TransPremium, que do Consórcio Poty.
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Empresário diz que atuava no transporte público mesmo depois de ser desclassificado em licitação (Foto: divulgação)
Claudionor Costa Silva, empresário da TransPremium, afirmou que a sua empresa participou da licitação em 2014, mas foi desclassificada e mesmo assim foi convidada pelo Consórcio Poty para reforçar o serviço na zona norte da capital, que começou a atuar em 2018. Apenas em novembro, já operando com a disponibilização de veículos, a empresa foi inserida no consórcio de forma legalizada pela Strans.
Já o empresário Hilney Campelo, representante da empresa São Cristovão, disse que os atrasos nos repasses da prefeitura acontecem desde o início da licitação, o que inviabilizou o sistema. Ele também afirmou que os empresários não participaram ativamente da elaboração do edital de licitação e nem das discussões sobre a execução do plano diretor de transporte.
O empresário ainda defendeu a repactuação e antecipação de receita para a renovação da frota dos veículos que atuam no transporte coletivo.
O presidente da CPI, vereador Dudu, afirmou que a cada depoimento ouvido, vai surgindo a certeza da necessidade de uma repactuação.
“Hoje os empresários colocaram vários pontos, nos quais eles próprios demonstram que é necessário repactuar e fazer novas discussões para que possamos ter um transporte público de qualidade. Eles também trouxeram números estarrecedores se continuar nesse formato não vai ter solução. Por isso, a cada oitiva temos a certeza de que é preciso mexer muito no sistema de transporte público de Teresina”, disse o vereador Dudu.