Trabalhadores cobram por direitos em caso de rescisão de contrato entre prefeitura e empresas

Categoria se reuniu com o presidente da CPI, vereador Dudu

Por Redação do Portal AZ,

O vereador Dudu recebeu motoristas e cobradores dos quatro consórcios que operam as linhas de transporte coletivo de Teresina. A reunião teve como objetivo tratar da situação empregatícia dos trabalhadores do sistema caso haja a rescisão do contrato entre prefeitura e Setut, como sugere o relatório final da CPI do Transporte Público.

Segundo o motorista Cláudio Gomes, o maior medo dos trabalhadores é perder, além dos empregos, os seus direitos trabalhistas. Ele contou que as empresas que os empregam querem que eles peçam demissão. 

Vereador conversa com motoristas e cobradores sobre possível rescisão de contrato (Foto: divulgação)

“Estamos com salários, férias e FGTS atrasados e as empresas alegam que estão falidas, que não podem pagar o que devem e querem que a gente se demita. Ou seja, além do emprego, vamos perder os direitos trabalhistas, portanto ficamos de mãos atadas. Eu trabalho em ônibus há 18 anos, nos dedicamos a vida toda e agora muitos vivem de cesta básica. Viemos ouvir do Dudu algo que nos traga segurança, agora vamos conversar com o prefeito para saber o que podemos esperar”, disse o funcionário.

O vereador se comprometeu a sair em defesa dos trabalhadores para que não fiquem desempregados. “Nós votamos pela rescisão do contrato, mas eu entendo que precisamos discutir com o prefeito sobre o amparo social para que nenhum trabalhador que hoje atua no sistema fique desempregado e sim que seja realocado ou readmitido por quem for operar o sistema agora e com a nova licitação, pois além de ser justo, eles já têm a expertise. Ganham os trabalhadores e ganha o povo com mão de obra qualificada”, disse Dudu.

Ainda de acordo com o membro da câmara, o descarte dos trabalhadores os deixaria em uma situação insustentável. “Hoje os trabalhadores do transporte público vivem tensos por causa do desmonte da categoria e humilhação por parte dos empresários ao longo de anos, que não pagam salários e até desviam recursos federais. A situação em que eles se encontram já é grave, muitos sobrevivem de ajuda. A demissão dessas pessoas no momento de crise em que vivemos as deixaria em situação crítica e ainda agravaria o problema de desemprego na nossa cidade”, concluiu Dudu.

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