Presidente Lula sanciona Lei de preservação e produção sustentável do Pequi
Nova legislação protege o cerrado e incentiva o manejo sustentável de pequi, com benefícios sociais e econômicos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta quarta-feira (8), a Lei nº 1970/2019, conhecida como Lei do Pequi. A medida estabelece diretrizes para o manejo sustentável, plantio, extração e comercialização do pequi e de outros frutos típicos do cerrado, visando proteger o bioma e fomentar o desenvolvimento econômico das comunidades locais.
Objetivos da Lei
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A legislação busca proteger os pequizeiros contra a derrubada predatória e estimular a plantação de mudas, promovendo o uso sustentável dos recursos naturais. Entre as principais ações previstas estão:
Proibição de práticas predatórias contra pequizeiros.
Criação de selos de qualidade e procedência para produtos do cerrado.
Incentivo à comercialização sustentável em mercados nacionais e internacionais.
Em pronunciamento, Lula destacou a importância do pequi para as comunidades tradicionais e para o meio ambiente. “Não é um projeto bom apenas para quem gosta de comer pequi e preservar o meio ambiente, mas principalmente para quem tem esses frutos como uma fonte de renda e modo de vida”, afirmou o presidente.
Impacto econômico
O Piauí, com grande relevância na produção de pequi, está entre os maiores beneficiados pela nova legislação. O secretário estadual do Meio Ambiente, Daniel Oliveira, celebrou a sanção da lei:
“A Lei do Pequi é uma iniciativa que protege o cerrado e cria novas oportunidades para as comunidades tradicionais que dependem do fruto para sua subsistência. No Piauí, essa política fortalece a agricultura familiar e impulsiona a conservação do nosso bioma”, declarou o gestor.
Segundo dados de 2021, o Brasil extraiu cerca de 74 mil toneladas de pequi, com destaque para Minas Gerais, Goiás e Tocantins.
Conservação e Sustentabilidade do Cerrado
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, também destacou a abrangência da lei, que vai além do pequi. “Essa política protege não apenas o pequi, mas todo o cerrado, garantindo a preservação da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos que o bioma oferece”, ressaltou.
A lei chega em um momento de urgência para a proteção do cerrado, bioma que enfrenta alta taxa de desmatamento. Ao promover o manejo sustentável, a legislação se alinha às metas de preservação ambiental e geração de renda para as populações locais, especialmente em estados do Centro-Oeste e Nordeste.
Fonte: Governo Federal