Filha de piloto morto em acidente com Marília Mendonça diz que vai processar Cemig

Avião em que estavam as cinco vítimas bateu em um cabo de uma torre antes de cair

Por Laura Parente com informações de G1,

A filha do piloto piauiense Geraldo Medeiros Júnior, que morreu em acidente aéreo com Marília Mendonça e mais três pessoas, em 05 de novembro deste ano, disse através de suas redes sociais que irá processar a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). 

Piloto Geraldo Medeiros Jr. e a filha mais velha, Vitória Medeiros, de 19 anos (Foto: Rede social /Reprodução)

Antes de cair, o avião atingiu um cabo de uma torre de distribuição da empresa em Piedade de Caratinga, no Vale do Rio Doce. De acordo com Vitória Medeiros, de 19 anos, o espaço não estava devidamente sinalizado. As cinco pessoas a bordo do avião morreram.

"Se tivesse essa sinalização, tudo poderia ser diferente e isso vai ser importante principalmente para proteger a vida de outras pessoas caso haja uma emergência", disse Vitória em sua rede social. 

A Cemig emitiu uma nota de esclarecimento e informou que "a Linha de Distribuição atingida pela aeronave prefixo PT-ONJ, está fora da zona de proteção do Aeródromo de Caratinga, nos termos de Portaria específica do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), do Comando da Aeronáutica Brasileiro".

O acidente aconteceu no dia 05 de novembro e está sendo investigado. O piloto Geraldo Medeiros Júnior tinha 56 anos, era natural de Floriano/PIe morava no Distrito Federal há 30 anos.

Além de Geraldo Medeiros e da cantora Marília Mendonça, morreram também o copiloto, Tarciso Viana, o produtor Henrique Ribeiro e o tio e assessor de Marília, Abicieli Silveira Dias Filho.

Confira a nota da Cemig na íntegra

"A Cemig esclarece que a Linha de Distribuição atingida pela aeronave prefixo PT-ONJ, no trágico acidente de 5 de novembro, está fora da zona de proteção do Aeródromo de Caratinga, nos termos de Portaria específica do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), do Comando da Aeronáutica Brasileiro (como mostra imagem já divulgada pela Cemig).
Reiteramos que a Cemig segue rigorosamente as Normas Técnicas Brasileiras e a regulamentação em vigor em todos os seus projetos.

A sinalização por meio de esferas na cor laranja é exigida para torres em situações específicas, entre elas estar dentro de uma zona de proteção de aeródromos, o que não é o caso da torre que teve seu cabo atingido.

As investigações das autoridades competentes irão esclarecer as causas do acidente. A Companhia mais uma vez lamenta esse trágico acidente e se solidariza com parentes e amigos das vítimas".

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