Criminosos atacam sistema de pagamento do governo federal; PF investiga o caso

O Tesouro Nacional negou que se trate de uma invasão, afirmando que o episódio foi uma utilização indevida de credenciais

Por Redação do Portal AZ,

Criminosos conseguiram acessar o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), utilizado pelo Tesouro Nacional para processamento patrimonial, contábil e execução financeira do governo federal, além de ser utilizado pelo Legislativo e Judiciário. A suspeita é de desvios de recursos para contas particulares por meio de ordens de pagamento, o que levou a Polícia Federal a abrir um inquérito para investigar o caso.

O acesso indevido, que ocorreu neste mês, levou o Tesouro Nacional a aplicar regras adicionais de segurança para dificultar qualquer acesso indevido. As primeiras investigações apontam que os criminosos usaram certificados de gestores do sistema para dar os comandos.

Foto: Valter Campanato/ Agência BrasilMinistro da Fazenda, Fernando Haddad
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o sistema não foi comprometido, mas sustentou não saber detalhes do caso. Ele destacou que a Polícia Federal está investigando para identificar como os criminosos conseguiram acesso ao sistema.

O Tesouro Nacional negou que se trate de uma invasão, afirmando que o episódio foi uma utilização indevida de credenciais obtidas de modo irregular. O órgão declarou estar colaborando com as investigações e tomando medidas adicionais para reforçar a segurança do sistema.

O modus operandi dos criminosos envolveu o acesso a contas do gov.br de gestores do Siafi e o uso das senhas para acessar os serviços e liberar pagamentos. As credenciais teriam sido obtidas por meio de ataques de "phishing", nos quais páginas falsas imitam sites oficiais para coletar dados dos alvos. O Tesouro Nacional passou a exigir o uso de certificado digital emitido pelo Serviço Nacional de Processamento de Dados (Serpro) para tentar evitar futuros acessos indevidos.

Fonte: Com informações do Correio Braziliense

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