Policial morto a tiros é homenageado durante solenidade de colação de grau
No momento da solenidade, a turma de Samuel fez uma homenagem e pediu um minuto de silêncio pela morte do amigo
(Atualizada às 12h12)
O policial militar Samuel Borges, que foi assassinado a tiros na frente do filho quando o buscava no colégio, foi homenageado pela turma de bacharelado em Nutrição, da qual fazia parte, em uma solenidade de colação de grau em universidade particular de Teresina, nesta sexta-feira (01). Ele iniciou o curso e não prosseguiu nos estudos, mas mesmo assim foi lembrado pelos colegas.
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Cabo Samuel de Sousa (Foto: reprodução/ redes sociais)
No momento da solenidade, a turma de Samuel fez uma homenagem e pediu um minuto de silêncio pela morte do amigo.
“No momento presente o céu brilha com a chegada de uma das pessoas mais éticas, humanas e pacientes que conhecemos. O nosso eterno colega de turma Samuel Borges deixa a terra levando justiça, lealdade, humildade e um legado inesquecivel. Uma pessoa que nos ensinou sobre ciencia e fé”, diz uma das colegas de turma do policial.
O momento foi marcado por emoção e a turma ainda clamou por um mundo de paz.
“Queremos pedir a Deus para que proteja as nossas famílias e orar para que console os familiares e amigos nesses momento tão dolorido. Que possamos viver em um mundo de paz”, concluiu.
Assista ao vídeo:
Entenda o caso
O policial militar de Teresina identificado como cabo Samuel de Sousa Borges estava indo pegar o filho na escola, quando iniciou uma briga com o outro policial. Ele foi alvejado com três tiros na frente do filho de apenas 8 anos na rua Cândido Ferraz, zona Leste, por volta das 13h, próximo ao colégio onde a criança estuda.
O filho do policial entrou em estado de choque e precisou da ajuda das testemunhas para se acalmar. Logo depois, familiares da vítima chegaram ao local e se deparam com o crime.
O policial militar, Francisco Ribeiro dos Santos Filho, lotado no 11º BPM de Timon, preso em flagrante, suspeito de matar a tiros o cabo Samuel de Sousa Borges foi encontrado com um revóver irregular, segundo o delegado Luccy Keiko.
“O policial do Maranhão estava com duas armas, sendo uma irregular por que não está no nome dele e acabou tirando a vida de outro PM. Não sabemos o que deu origem a essa discussão, mas infelizmente acabou nesse crime”, declara o delegado geral.
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