Câmara cassa homenagem a falso cônsul; Aluísio ameniza concessão: “simbólica”
A honraria, concedida em 2018, foi cassada nesta semana
A Câmara Municipal de Teresina cassou, nesta semana, a concessão do título de cidadão teresinense – proposto pelo vereador Aluísio Sampaio (Progressistas), ao falso cônsul Guiné-Bissau Adailton Maturino. Ele foi preso, em novembro deste ano, acusado de formação de quadrilha e corrupção (em 2014).
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Momento em que Aluísio posa ao lado do cônsul a quem lhe entrega o título de cidadão teresinense, em 2018 (Foto: reprodução internet)
A honraria foi concedida em 2018 e proposta pelo vereador Aluísio Sampaio (Progressistas) que, em entrevista ao Portal AZ, comentou sobre a cassação e aproveitou para amenizar a concessão do título. “Na realidade um titulo de cidadania é apenas uma coisa simbólica e que, como havia sendo divulgado, à medida que tomamos conhecimentos dessas coisas [acusações de crimes cometidos por Adailton], pedimos só uma suspensão”, esclareceu Aluísio.
O vereador Aluísio Sampaio (Foto: Lucas Sousa/Portal AZ)
O título de cidadania foi cassado durante a sessão plenária do último dia 18. “Não tinha nenhum efeito prático o título, é apenas uma simbologia e agora também a simbologia do cancelamento”, reforçou o vereador.
Outro crime
Adailton Maturino chegou a ser preso em 2014 pelo Greco, em Teresina, no caso da tentativa de furto de um processo que envolvia também o juiz José Ramos Dias Filho. Ele respondia aos processos em liberdade.
No período em que recebeu a honraria na Câmara de Vereadores de Teresina, o falso cônsul foi recebido também no Tribunal de Justiça piauiense pelo então presidente da Corte, Erivan Lopes.
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