AO VIVO: STF retoma interrogatórios de réus na ação de tentativa de golpe
Almirante Garnier será o primeiro a depor nesta terça-feira no processo
O Supremo Tribunal Federal (STF) dará continuidade, nesta terça-feira (10/6), aos interrogatórios dos réus envolvidos na ação penal que investiga a tentativa de golpe de Estado. A partir das 9h, será ouvido o almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha durante o governo de Jair Bolsonaro. Os depoimentos seguirão a ordem alfabética, com expectativa de interrogar importantes figuras do governo anterior acusadas de participação em esquema para desestabilizar a democracia.
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Na sequência de Garnier, serão interrogados Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Augusto Heleno (ex-ministro-chefe do GSI), Jair Bolsonaro (ex-presidente), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Walter Braga Netto (ex-ministro da Defesa), este último por videoconferência devido à prisão preventiva no Rio de Janeiro. No primeiro dia de depoimentos, já foram ouvidos o tenente-coronel Mauro Cid e o deputado federal Alexandre Ramagem, ambos parte do "núcleo crucial" composto por oito réus.
Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), o grupo investigado teve papel central na tentativa de golpe, envolvendo um total de 26 réus divididos em quatro núcleos distintos. Os depoimentos são conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, com participação do ministro Luiz Fux e do procurador-geral Paulo Gonet. Os réus respondem por graves acusações, incluindo tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
Os interrogatórios representam uma etapa crucial no processo que investiga os eventos antidemocráticos ocorridos após as eleições de 2022. A expectativa é que os depoimentos tragam novos esclarecimentos sobre a tentativa de golpe e o papel de cada um dos acusados no planejamento e execução dos eventos que culminaram nos atos de 8 de janeiro de 2023. No caso específico de Alexandre Ramagem, as investigações sobre fatos posteriores à sua posse como deputado federal estão suspensas até o fim de seu mandato, mantendo o foco nos eventos relacionados à tentativa de golpe.
Fonte: Correio Braziliense