Pesquisa da Fiocruz e UFPI aponta que Piauí poderá atingir pico de 31 mortes diárias

O relatório foi divulgado nessa terça-feira e será apresentado ao governador Wellington Dias (PT)

Por Vitória Pilar,

Um estudo realizado pela Universidade Federal do Piauí em parceria com a Fio Cruz evidenciou que diante do cenário atual, sem um rito acelerado de vacinas e medidas restritivas adicionais, as mortes por covid-19 devem aumentar consideravelmente no estado. Segundo os dados, até o dia 14 de maio, o pico deverá atingir 23,29 mortes diárias e 31,35 em um pior cenário.

O relatório foi divulgado nessa terça-feira e será apresentado ao governador Wellington Dias (Foto: Sesapi)

O relatório foi divulgado nessa terça-feira (02) e será apresentado ao governador Wellington Dias (PT). Diante do aumento de casos, o Governo do Piauí vai prorrogar as medidas restritivas no combate à covid-19.

Ainda segundo as informações, com a persistência da falta de cobertura vacinal mais ampla e adoção de medidas mais rígidas, no dia 1° de julho, o Estado poderá marcar, segundo estudo, 4763 mortes por covid-19. Em um pior cenários, os números podem alcançar até 5.014,13 mortes por dia. Entretanto, com a adição de medidas simples, como 95% da população adotando o uso de máscaras, o índice de mortes cai para sete mortes por dia.

No mês de fevereiro, até o dia 27, o Piauí já havia registrado 173 mil casos de covid-19. Conforme o relatório, até agosto, os casos de covid-19 estavam reduzindo consideravelmente, mas com os eventos das eleições e festas de fim de ano, o aumento de casos e mortes subiram consideravelmente.

Ao todo, os dados indicam um momento crítico da pandemia da covid-19 no Piauí e em todo o Brasil. De acordo com a pesquisa, para que os números sejam evitados, é necessário medidas de urgência para diminuir a transmissão do vírus.

"Com reduzida capacidade de testagem (RT-PCR e antígeno), há possível aumento no número de subnotificações de casos, redução da capacidade do sistema hospitalar de saúde e com projeções para os próximos meses que implicam urgência na tomada de medidas que reduzam efetivamente a transmissão do vírus", diz trecho da pesquisa.

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