Piauí fica fora da vacinação prioritária contra dengue

O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (25) os estados e municípios brasileiros que receberão doses prioritárias da vacina contra a dengue. No entanto, o Piauí não está entre os beneficiados, pois não se enquadra nos critérios estabelecidos para a vacinação prioritária.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Piauí não possui uma alta taxa de transmissão da doença, registrando menos de 65 casos de dengue a cada grupo de 100 mil habitantes. Isso inviabiliza o estado de receber as doses prioritárias da vacina contra a dengue.

• Participe do nosso grupo de WhatsApp
• Participe do nosso grupo de Telegram
• Confira os jogos e classificação dos principais campeonatos

A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) ainda não divulgou um boletim com dados atualizados de 2024.

Os estados que receberão as vacinas prioritárias contra a dengue são Acre, Amazonas, Tocantins, Roraima, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Paraná.

Na Região Nordeste, apenas Bahia, Maranhão, Paraíba e Rio Grande do Norte receberão as doses prioritárias da vacina contra a dengue. As maiores taxas de hospitalização por dengue no Nordeste estão concentradas na faixa etária de 5 a 9 anos, enquanto os menores números de internações estão entre a população de 70 a 79 anos.

A previsão do Ministério da Saúde é vacinar 3,2 milhões de pessoas a partir de fevereiro. A vacinação prioritária é necessária devido à capacidade limitada de fornecimento de doses pelo laboratório fabricante da vacina.

A vacina contra a dengue, denominada Qdenga, será disponibilizada pelo SUS para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O imunizante será aplicado em duas doses, com intervalos de três meses entre as aplicações, e pode apresentar reações leves e/ou moderadas, como dor no local da injeção, dor de cabeça, dor muscular, entre outras, segundo o Ministério da Saúde.

Fonte: Correio Braziliense