Advogada detalha procedimentos para adoção de crianças

A adoção ainda é um tabu

Nesta última quinta-feira (25) foi comemorado o dia Nacional da Adoção e o programa Palavra Aberta Ajuspi, da TV Assembleia, destacou o tema, entrevistando a advogada Ana Letícia Arraes.

Foto: DivulgaçãoAjuspi
Advogada detalha procedimentos para adoção de crianças

Na entrevista, Ana Letícia destacou que  é necessário observar os critérios legais para entrar com o procedimento de adoção. Segundo ela, os interessados ou interessado poderá ir até a Vara da Infância e Juventude da sua cidade, ou caso não tenha, da promotoria de justiça. 

“Os que desejam adotar passarão por uma análise com profissionais da psicologia para determinar se está apto ou inapto para adoção, um desses critérios é saber o motivo da adoção e se a pessoa possui idoneidade para adotar”, explicou Arraes.

Ela frisou que é importante destacar que a adoção ainda é um tabu, principalmente quando percebe-se que na fila para adoção existem mais candidatos aptos para adotar do que crianças, isso se dá pelo perfil que muitos adotantes escolhem, geralmente, crianças pequenas de até 3 anos, sem deficiência, sem grupo de irmãos.

“Percebemos esse tabu quando falamos sobre a entrega voluntária de criança para adoção, que muitos confundem como ato de abandono. Mas esse procedimento deve ser feito na presença do judiciário, garantindo para a mulher o acompanhamento psicológico  durante e após a gestação. Todo esse procedimento deve ser feito de forma humanizada e protegendo a privacidade da criança e da gestante”, acrescentou.

A advogada observa que não há impedimentos para casais homoafetivos ou pessoas solteiras adotarem. “O critério é ter a partir de 18 anos e a diferença de idade entre o adotado e o adotante ser de 16 anos. Adotar, portanto, é um ato de amor, que exige coragem e preparo”.

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