Advogada aborda divórcio e consequência emocional junto aos filhos

De acordo com Fabíola Albuquerque, a entrevista abordou, de início, a diferença entre os tipos de divórcios, tais como divórcio judicial, cartorário e os requisitos para cada um deles. Além disso, frisou a advogada, foi destacado que o divórcio é um direito potestativo. "Também pontuamos as fases do divórcio e as reações vividas pelos envolvidos, já que trata-se de um momento indesejado, em muitos casos, e envolve muito sentimento".
 

Foto: Ajuspi

Ela acrescentou que no divórcio, o casal acaba deixando de ser marido e mulher, mas continuam sendo pais, o que demanda sabedoria dos dois, sobretudo, para evitar situações como a alienação parental.

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"Orientamos sobre a importância da boa elaboração de um divórcio para evitar que os filhos sofram mais e pontuamos situações que podem ajudar neste processo. Destacamos, inclusive, o impacto de um divórcio na vida dos filhos e como este tema precisa ser bem acompanhado dentro da família. Se o casal decide divorciar-se é preciso que esta comunicação seja feita aos filhos de forma clara e segura, para minimizar interferências na vida dos filhos", comentou Fabíola Albuquerque.

Dentro deste processo, lembra a advogada, é fundamental que os pais observem juntos aos filhos que continuarão sendo pais, cumprindo todas suas obrigações, como as afetivas. "Para os filhos será fundamental o sentimento de acolhimento e saber que terão todo o amparo e acompanhamento de suas rotinas, tais como ir à escola e outras atividades do cotidiano. E acima de tudo, reforçar que o divórcio não tem nada a ver com eles".

A entrevista foi acompanhada nos estúdios da TV Assembleia pelo Conselheiro da Ajuspi, Edward Moura.