Favorita cria  gênero esquisito e fascinante

Favorita cria  gênero esquisito e fascinante

Esquisitinho e bem estimulante esse A Favorita (Irlanda, Inglaterra,EUA, e esteve  cartaz nos cinemas de THE) ainda que não ofereça nada de espetacular ( a safra 2018 foi fraca e não entendo como esse filme e o super estimado ROMA tiveram tantas indicações ao oscar).  E claro que Infiltrado na Klan perdeu pelo menos pra um filme decente - Green Book.

Ambientado no século 18 e calcado na vida da Rainha Anne da Inglaterra (que nunca tinha ouvido falar mas que realmente existiu). Ela é feita por Olivia Colman (atriz esquisita em papel difícil e que ganhou o Oscar) que vira joguete nas mãos de duas aias: as belas Rachel Weisz, envelhecida mas ainda bonita e Emma Stone cada vez melhor atriz.

O diretor é o grego Yorgo Lathimos do desajustado A Lagosta. Aqui acolá vê-se ecos desse filme em Favorita. A personagem de Emma quer tomar o cargo de Sarah ( a preferida da rainha) inclusive na cama. O filme tem sequencias curiosas ( a sedução do interesse romântico de Emma em jogo erótico a la futebol americano) e a criação de coelhos da rainha, fundamental para o final bem sacado.

É uma fita que se assiste com prazer pelos inusitados acontecimentos mas nada que mereça 10 oscars. saudades de Ligações Perigosas e o inusitado triângulo amoroso vivido por Malkovich, Glenn Close e Michele Pfeiffer.

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