Uma eleição que promete
Uma eleição que promete
A eleição do próximo ano para a escolha do sucessor do atual prefeito Firmino Filho (PSDB) não o terá na disputa já que ele não pode mais pleitear um novo mandato. Com esse detalhe posto, a disputa fica aberta muito embora o candidato a ser apoiado pelo prefeito, que permanecerá no cargo durante o período eleitoral, deva ser um dos pólos. A questão é, que nome Firmino Filho vai apresentar para tentar manter o PSDB como o partido com mais tempo no poder na história política da capital.
Alguns nomes estão sendo especulados numa lista na qual um deles será o escolhido para liderar a campanha tucana. Os vereadores Evandro Hidd e Samuel Silveira estão entre os mais citados mas corre por fora o sociólogo e professor universitário Washington Bonfim que já foi auxiliar de primeiro escalão dos prefeitos Firmino Filho e Sílvio Mendes. Outro nome citado é o da deputada Margarete Coelho, do PP, partido aliado do PSDB em Teresina, mas com chances muito pequenas.
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Os partidos de oposição ao PSDB na capital começam a se mobilizar para apresentar candidatos à sucessão de Firmino Filho. O deputado e presidente da Assembléia Themístocles Filho, que também preside o partido na capital, já acenou com a possibilidade de o MDB ter candidato próprio em 2020 mas não citou nomes. O PSD do deputado Júlio César também articula lançar nome próprio, além do PR que tem Fábio Abreu, deputado e virtual secretário de Segurança, um nome em perspectiva.
O PT até o momento não fez qualquer menção sobre candidatura própria às eleições para a prefeitura de Teresina. Embora o diretório da capital, historicamente, tenha uma posição de independência em relação a direção estadual, o que se sabe é que o partido está preparando uma lista de candidatos para a disputa da eleição para a câmara de vereadores. Como em 2020, estão proibidas as coligações proporcionais, o partido quer lançar uma chapa forte para garantir cinco ou seis cadeiras.
Em relação à candidatura de prefeito, o PT não se manifestou uma vez que o assunto será tema do encontro que o partido ainda pretende realizar nos próximos meses a fim de avaliar as chances de ter um candidato a prefeito. Ora, com a proibição de alianças proporcionais, o partido não terá alternativa se não apresentar nome próprio até para fortalecer a chapa de vereador. No momento, não existe sequer especulação em torno de nomes mesmo aqueles com maior visibilidade política.
A norma que proibiu as coligações proporcionais forçará muitos partidos a lançarem nomes próprios para a disputa da prefeitura. Mesmo que ainda seja permitida a aliança majoritária, os candidatos a vereador não poderão dividir o mesmo palanque com o partido aliado na eleição de prefeito. Assim sendo, o partido que não tiver candidato próprio será obrigado a fazer campanha sem o candidato majoritário, o que em termos eleitorais será de grande prejuízo. Essa será uma eleição que promete muitas reviravoltas.
QUEDA DE BRAÇO NO NINHO
A escolha do candidato do PSDB a prefeito de Teresina para a eleição do próximo ano está se desenhando traumática.
O prefeito Firmino Filho quer tirar o nome do candidato à sua sucessão do bolso mas tem gente lá dentro que não parece concordar.
Candidato a governador do partido, o ex-deputado Luciano Nunes já avisou que o nome sairá dos quadros do PSDB em alusão a especulação em torno de um nome do PP do senador Ciro Nogueira.
O nome da preferência de Nunes para liderar o partido na campanha é o do ex-prefeito Sílvio Mendes.
Mendes, como se sabe, se desfiliou do PP, ao qual pertencia desde 2017, para apoiar a candidatura de Luciano Nunes a governador.
É uma mão lavando a outra.
CHAPÃO COM PODER DE FOGO
A lista de nomes que o PT prepara para montar a chapa de vereador nas eleições de 2020 inclui até o do ex-deputado e ex-secretário de Educação Antonio José Medeiros.
Além dos atuais vereadores Dudu da Trindade e Deolindo Moura, o partido prepara o lançamento de candidatos como o ex-deputado João de Deus, os ex-vereadores Paixão e Décio Solano, Vicente Sobrinho, Vinícius (Emater), Delegado Jetan, Fabíola e Neide Carvalho.
A idéia do partido é fechar uma chapa com o número permitido de candidatos a fim de somar legendas suficientes para eleger uma bancada de cinco a seis vereadores.