Cidades piauienses estão na segunda fase da prova piloto do Censo Demográfico 2020
Cidades piauienses estão na segunda fase da prova piloto do Censo Demográfico 2020
Três cidades piauienses (Colônia do Gurgueia, Elesbão Veloso e Oeiras) estão entre os 53 municípios em que agentes de pesquisa do IBGE iniciaram nesta segunda-feira a segunda fase da prova piloto do Censo Demográfico 2020, que vai visitar cerca de 5.000 domicílios em áreas urbanas e rurais.
Os 53 municípios estão distribuídos em 14 estados do país.
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Nessa etapa, que vai até 5 de abril, serão testados os fluxos de trabalho dos recenseadores e novas tecnologias de coleta de dados. Em fevereiro, o IBGE realizou a Pesquisa do Entorno, que levantou a infraestrutura urbana dos municípios, para facilitar o trajeto e a logística dessa operação.
Durante as visitas, serão aplicados questionários para avaliar o tempo de resposta e a compreensão do informante sobre às perguntas, como ressalta o gerente técnico do Censo Demográfico, Luciano Tavares.
A cidade de Oeiras, em registro de André Pessoa
“É importante validar as perguntas na prática porque, em muitas situações, a resposta que esperamos obter é diferente”. Tavares diz também que, para garantir a diversidade da amostra de um Censo, os municípios escolhidos são de diferentes portes.
O IBGE também vai testar outras formas de abordagem, como a entrevista por telefone e o autopreenchimento pela internet. “Embora a entrevista presencial seja prioridade, nem sempre ela é possível. Por isso vamos experimentar um modelo confiável de preenchimento online, tendo como suporte a central de atendimento, pela qual o informante também poderá responder ao questionário”, explica Tavares.
Outra finalidade do teste é capacitar a própria rede de coleta das unidades estaduais do IBGE, mediante avaliação dos dispositivos de coleta e dos programas de capacitação. Nesta operação, mais de 200 profissionais entre agentes de pesquisa, supervisores e coordenadores estarão envolvidos nas visitas.
Agentes vão percorrer comunidades indígenas e quilombolas
Assim como na primeira prova piloto, nos meses de agosto e setembro do ano passado, os agentes vão visitar comunidades indígenas e quilombolas, com o objetivo de captar informações específicas sobre a logística de coleta nesses locais. Para tanto, foram escolhidas povoações com características como diversidade étnico-linguística, presença de etnias de recente contato e alto percentual de não falantes de português no domicílio.
“O intuito é ter uma visão de toda a mobilização que envolve a visitação nesses locais, como a negociação de permissão para entrar nas comunidades, o recrutamento de guias e intérpretes, o percurso, que, muitas vezes, só é feito por barco ou helicóptero e pode durar dias”, descreve Tavares.