Piauí reduz gastos em um cenário nordestino de perda de receita

Os estados nordestinos acumularam superávit primário de R$ 13,2 bilhões, de janeiro a fevereiro deste ano

Piauí e Pernambuco são os únicos Estados do Nordeste em que as receitas se expandiram em ritmo maior que as despesas públicas. Os dados referem-se aos dois primeiros meses deste ano e estão no Informe Macroeconômico do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), do Banco do Nordeste, publicado em 19 de junho.

Foto: ReproduçãoDinheiro
Piauí reduz gastos em um cenário nordestino de perda de receita tribut

O documento informa que houve baixo ritmo de expansão das receitas dos estados da região. Em razão de crescimento das despesas em praticamente todos os estados, o desempenho orçamentário dos estados nordestinos no primeiro bimestre de 2023 foi negativo em relação a igual período de 2022.
Os estados nordestinos acumularam superávit primário de R$ 13,2 bilhões, de janeiro a fevereiro deste ano, inferior em R$ 1,4 bilhão ao resultado auferido no primeiro bimestre de 2022. Essa queda pode ser justificada tanto pelo 
Nas finanças estaduais, destaca-se a forte retração das despesas públicas no Estado de Pernambuco, que resultou numa queda real de 5,3% na comparação com o mesmo período de 2022. 
Some-se a isso o fato de que a arrecadação do ICMS no Nordeste apresentou redução de 8,4% no primeiro quadrimestre de 2023. Ente janeiro e abril, com efeito, a arrecadação de R$ 38,1 bilhões representou uma perda real de -8,4 em comparação, comparado com o mesmo período de 2022. 
Na região Nordeste, a queda na arrecadação está distribuída em todos os estados, inclusive os que fazem parte da área de atuação do BNB, Espírito Santo e Minas Gerais. As maiores perdas se encontram no Maranhão (-19,1%), Ceará (-9,6%), Minas (-9,1%) e Bahia (-9,1%).

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