Desafio no transporte público: a difícil missão de emplacar o sistema Inthegra

Usuários desaprovam sistema de transporte público

Por Adriana Oliveira e Marcelo Gomes,

No início da tarde desta terça-feira (29), O Portal AZ criou uma enquete nas redes sociais, Facebook e Instagram, sobre o sistema de transporte público da capital.

Usuários desaprovam sistema de transporte público (Foto: Marcelo Gomes / Portal AZ)

Mais de 96% dos internautas [nas duas redes sociais] desaprovam o sistema de transporte público de Teresina. A maioria dos comentários é sobre a péssima qualidade dos ônibus e demora.

“Demora, condições de uso zero de alguns ônibus, principalmente os que fazem a linha terminal bairro. O do bairro Planalto Bela Vista, por exemplo, só tem um, um absurdo. Se perde o que passa no horário, aí só com 40 minutos depois tem outro. Terminais despreparados, sem cadeiras para quem vai ter que esperar tanto tempo, painéis que não funcionam. Superlotação, passagem cara para o que é oferecido”, desaba a internauta Oene Sousa, em publicação do Portal AZ.

Na manhã desta quarta-feira (30), 96% dos internautas que votaram na enquete do Portal AZ no Facebook, desaprovam o sistema de transporte público da capital. Apenas 4% votaram a favor. 

Confira abaixo:

Enquete criada na página do Portal AZ no Facebook (Foto: reprodução)

Já no Instagram, também até às 8h desta quarta-feira (30), 96% dos internautas que votaram através da ferramenta stories, desaprovam a maneira como funciona o sistema de transporte público de Teresina. Apenas 4% votaram a favor. 

Veja abaixo:

Enquete criada no Instagram do Portal AZ (Foto: reprodução)

Em entrevista ao Portal AZ, o diretor de Transporte Público da Superintendência de Transportes e Trânsito (Strans), Francisco Nogueira, falou sobre o prazo previsto para a implantação do sistema Inthegra em toda capital. Segundo ele, a expectativa é que até o final deste ano, todas as zonas de Teresina estejam operando no modelo proposto pela prefeitura e Strans.

Francisco Nogueira, diretor de transportes públicos da Superintendência de Transportes e Trânsito (Foto: Marcelo Gomes / Portal AZ)

“O prefeito solicitou uma agilidade no processo de conclusão, tivemos atrasos, mas não foi culpa só da prefeitura. Os recursos são federais. Houve mudanças no governo e com a suspensão de pagamentos, as empresas pararam”, disse Nogueira.

Sistema ainda não está 100%

Questionado pelo Portal AZ sobre o sistema Inthegra ser alvo de críticas por boa parte da população, Francisco Nogueira, admite que o serviço ainda precisa de ajustes.

“Teve melhorias, mas ainda estamos buscando o bom. O sistema não entrou 100%, hoje convivemos em Teresina com dois modelos. O modelo radial é aquele onde os ônibus saem dos bairros para o centro da capital. Você tem uma média de 440 ônibus em horários diferentes, se dirigindo ao centro. Então claro que terá engarrafamento e demora na chegada aos locais”, disse Francisco Nogueira.

Estação de passageiros da Avenida João XXIII (Foto: Marcelo Gomes / Portal AZ)

O modelo implantado pela prefeitura e Strans em algumas regiões da capital é o “Inthegra”. Nesse sistema, os ônibus saem dos bairros para os terminais e dos terminais para o Centro de Teresina.

“Nas regiões Norte e Leste ainda temos em funcionamento o sistema radial. Com isso acaba gerando um conflito, porque as pessoas que saem da Vila Irmã Dulce estão usando o Inthegra e ao chegar ao Centro para se dirigir à zona Leste, tem que voltar ao sistema antigo que é o convencional”, explica. 

Centro de Teresina (Foto: Marcelo Gomes / Portal AZ)

De acordo com Francisco Nogueira, a maioria dos ônibus estão em fase de processo de substituição, mas a maioria que saem dos terminais do Itararé, Livramento, Bela Vista e Parque Piauí, são com ar-condicionado. Francisco reconhece que o atual sistema convencional [radial] está sucateado e com a implantação do sistema Inthegra em todas as zonas de Teresina, a qualidade do transporte público irá melhorar.

OAB apura denuncias de usuários do sistema Inthegra 

A Comissão de Defesa do Consumidor da OAB-PI investiga denúncias registradas pelos usuários do Inthegra, sistema de integração de transporte público de Teresina. 

A maior reclamação denunciada a Ordem refere-se à cobrança indevida da segunda passagem durante o serviço de integração, quando segundo as regras do funcionamento do sistema deveria cobrar apenas uma passagem do usuário com a utilização do cartão. 

Tarifa do transporte público de Teresina (Foto: Marcelo Gomes / Portal AZ)

O outro problema denunciado a Comissão é que para ter direito a usar a integração, os usuários são obrigados a adquirir nos postos de atendimento ou mesmo no Setut, o cartão eletrônico, o que configuraria uma violação ao Código de Defesa do Consumidor.

A violação confira-se no à chamada “venda casada”, quando o fornecedor de serviços condiciona que o consumidor só pode adquirir o primeiro produto se adquirir o segundo.

(Foto: Marcelo Gomes / Portal AZ)

De acordo com o presidente Comissão de Defesa do Consumidor da OAB-PI, José Augusto Mendes, a OAB está acompanha as denúncias desde o ano passado e está aberta a novos registros. 

“A Ordem está atenda a todas as questões relacionadas aos direitos dos consumidores. A implantação do sistema de integração de Teresina já completou alguns meses, e por isso se acomodou. Mas diversas denúncias estão sendo acompanhadas e se houver quem quiser registrar algo mais pode fazer isso através de nossos canais”, declara o presidente. 

Para mais informações sobre como fazer denuncia em qualquer âmbito do Direito do Consumidor, ligar para o telefone 2107-5841(setor de comissões da OAB). 

Mais denúncias... Demora/Lotação/Falta de respeito à Lei de Prioridade 

Segundo informação contida no site do sistema Inthegra “a estimativa de tempo de espera fica entre 15 a 30 minutos. Porque cada linha possui um comportamento diferente, mas será o menor tempo possível dentro da combinação de linhas adequada a cada caso. Em relação ao tempo de espera atual, o usuário esperará bem menos tempo”. 

No entanto, para muitos usuários o tempo vai além do prazo estipulado. “Não é fácil, a gente espera muito. Agora está vazio por que os alunos ainda não voltaram às aulas, mas quando voltar, principalmente o IAPC, que vem lotado. Ás vezes eu passo meia hora, uma hora, um absurdo. Eu passei uma hora esperando e a passagem ainda é um absurdo”, afirma Salvanir Soares Martins, Balconista. 

Assista ao vídeo abaixo:

Para alguns usuários do sistema de transporte coletivo de Teresina, o problema vai além da estrutura ou da insegurança, Solimar Noleto, de 66 anos diz que a falta de respeito à lei que garante a prioridade nos ônibus é constante na capital. 

Solimar Noleto, usuária de ônibus (Foto: Marcelo Gomes / Portal AZ)

“Já tentei tirar meu cartão passe livre e ainda não deu certo, só essa semana paguei mais de R$ 50 com passagem de ônibus, além disso, ás vezes quando vou pegar o ônibus e está muito lotado, os jovens não cedem a cadeira para os idosos, como eu, que têm prioridade. E com tudo ainda passo até uma hora na parada esperando o ônibus”, afirma Solimar Noleto. 

Desde 29 de abril de 2016, a lei que obriga prioridade em todos os assentos dos veículos destinados ao sistema de transporte coletivo de Teresina passou a vigorar.  Na ausência dos passageiros prioritários, os assentos são livres para os demais usuários.

São considerados passageiros prioritários, para fins dessa lei, todos os que estão incluídos na Lei Federal de número 10.048, de 08 de novembro de 2000, que são gestantes, lactantes, idosos e pessoas com deficiência. 

De acordo com a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans), a lei municipal é de caráter, exclusivamente, educacional, punindo os infratores apenas com a desocupação do assento em favor do passageiro com prioridade.

O diretor de transportes públicos da Superintendência de Transportes e Trânsito (Strans), Francisco Nogueira, destaca que para que a lei seja cumprida, é importante que os motoristas e cobradores sejam parceiros na fiscalização. 

"Esperamos contar com o apoio dos motoristas e cobradores, pois somente assim conseguiremos fazer valer a lei e garantir os espaços das prioridades nos coletivos", afirma. 

Segurança nas estações de passageiros e terminais de integração 

Depois da morte do estudante de Medicina, Antônio Rayron Soares de Holanda, de 22 anos, assassinado com um tiro no peito  ao reagir a um assalto no dia 25 de dezembro do ano passado, na Avenida Miguel Rosa, na zona Sul de Teresina, as autoridades em Segurança Pública decidiram que serão realizados policiamentos nas estações e nos terminais de integração da capital. 

A fiscalização será realizada em viaturas e motocicletas, 24 horas por dia, com a realização de blitzen e a presença da Guarda Municipal de Teresina nas estações de passageiros e terminais de ônibus da cidade. 

Coronel Rubens Pereira (Foto: Wilson Nanaia/ Portal AZ)

Segundo o secretário de Segurança do Estado, coronel Rubens Pereira, o sistema de policiamento nas estações e terminais será revezado entre a Polícia Militar e a Guarda Municipal de Teresina. 

“A intenção é prevenir ações infratoras e, no caso de acontecer, investigar e descobrir rapidamente os autores. Isso será possível com essa união de esforços, que é o caminho mais eficaz para revolver o problema, por isso iremos contar com o apoio da Polícia Militar e da Guarda Municipal”, declara o secretário de segurança, coronel Rubens Pereira. 

O diretor de transportes públicos da Superintendência de Transportes e Trânsito (Strans), Francisco Nogueira, disse que acompanha os casos e que cobra mais providências do Governo do Estado.

Sistema de policiamento nas estações será revezado entre a Polícia Militar e a Guarda Municipal (Foto: Marcelo Gomes / Portal AZ)

“A segurança é uma prerrogativa do Estado, então temos que analisar de dois modos. Existe a segurança de modo geral, que está envolvendo o cidadão com um todo. Mas, com o advento dos terminais, e a forma como eles foram projetados, eles são fechados para que o ar condicionado possa funcionar da forma correta.

Então, a Strans obteve um convênio, onde a Guarda Municipal cobre as estações através de fiscalizações do período de 7h30 até às 19h e nos demais horários, o policiamento fica a cargo da Polícia Militar. No caso, dos terminais, onde estão no momento quatro em funcionamento ocorre o mesmo esquema”, declara. 

Amanda da Silva Nascimento (Foto: Marcelo Gomes / Portal AZ)

Com apenas uma entrada e saída, as estações de passageiros tem causado insegurança para quem precisa pegar ônibus no local. A diarista Amanda da Silva Nascimento, diz que sente muito medo de ficar a espera do transporte na estação, principalmente quando está sozinha. 

“Me sinto encurralada quando estou na estação, por isso quase não entro, fico na rampa, e quando vejo que o ônibus vem eu entro. Fico com medo, principalmente quando estou sozinha, ás vezes entro quando têm outras pessoas”, declara.  

As estações e terminais possuem um programa de segurança para terem a presença de agentes de segurança, mas durante a reportagem do Portal AZ nenhum tipo de policiamento foi encontrado no local.

Em nota, a Polícia Militar informou que contidamente realiza seu papel constitucional com o policiamento ostensivo em toda a área metropolitana, inclusive nas estações e terminais. E que sempre desenvolveu operações no sentido de intensificar o policiamento e orienta que, sobre qualquer ocorrência, o cidadão pode ligar para o 190. 

(In) segurança dentro do ônibus 

A insegurança atingiu um patamar maior, chegou dentro do ônibus. Passageiros, motoristas e cobradores passaram a conviver com a insegurança, onde ficam a mercê a própria sorte. 

As estações possuem um programa de segurança para terem a presença de agentes (Foto: Marcelo Gomes / Portal AZ)

Segundo o Sindicato dos Rodoviários do Piauí (Sintetro-PI),  uma pesquisa aponta que de janeiro a agosto de 2018 foram mais de 70 ocorrências de assaltos dentro de ônibus.

A diarista, Amanda da Silva Nascimento foi vítima de assalto dentro de um ônibus da zona Leste de Teresina. Ele conta que pegou o coletivo na Avenida João XXIII, no balão do São Cristóvão e no Extra, da Avenida Presidente Kennedy, houve o assalto. 

“Naquele dia eu peguei o ônibus no balão do São Cristóvão, dois homens entraram no ônibus junto comigo, e três paradas depois, quando chegou à parada do Extra, na Avenida Presidente Kennedy, a dupla anunciou o assalto. Era cedo, umas 16h30, mas eles não estavam ligando, e levaram tudo, dinheiro, celular, relógio, tudo, foi horrível”, relembra a usuário do transporte público de Teresina. 

Kleiton Carvalho dos Santos, Cobrador de ônibus (Foto: Marcelo Gomes / Portal AZ)

O cobrador Kleiton Carvalho dos Santos, que trabalha no sistema há três anos, já foi vítima de assalto por duas vezes. “Uma vez quando estávamos próximo ao terminal rodoviário de Teresina, dois homens armados que estavam se passando por passageiros anunciaram o assalto. Fizeram um arrastão. Levaram tudo”, declara o cobrador. 

O presidente do Sintetro, Fernando Feijão, lembra que havia sido acordado em 2017, a implantação do botão do pânico, nos veículos do transporte público, o que poderia dá mais segurança aos usuários e trabalhadores, mas ainda nada aconteceu. 

“Em 2017, durante uma audiência pública foram discutidos diversos temas relacionados à segurança no transporte público, como a implantação do botão do pânico, que foi prometido para o mês de setembro e até hoje não temos uma solução”, reclama.

Fernando Santos, o Feijão, presidente do Sintetro (Foto: Reprodução/YouTube)

Fernando Feijão critica ainda a determinação dos empresários do setor de responsabilizar os cobradores pelo dinheiro levado do caixa dos ônibus durante assaltos e pelas multas decorrentes de atrasos no horário dos coletivos.

“Temos que arcar com o que é levado da empresa durante o assalto, mas não temos culpa da insegurança. O usuário já anda assustado, por isso pedimos providências. Não temos vias preparadas, perdemos tempo, existem engarrafamentos. A Strans impõe uma multa de R$ 3.100,00 para os atrasos dos ônibus e a empresa passa para o trabalhador. Que culpa ele tem se não tem vias de acesso nessa cidade? Mas o trabalhador é responsabilizado e corre para o sindicato procurando solução, precisamos de uma solução quanto a isso”, ressalta. 

A assessora técnica da diretoria do Setut, Miria Aguiar, esclarece que o botão do pânico está em fase de instalação e fala dos valores cobrados pelas multas. “É importante ressaltar que a decisão de repassar o valor da multa para o trabalhador é uma decisão de cada empresa e não uma orientação do Setut. No que diz respeito ao botão do pânico, ele já foi instalado, mas temos uma série de falhas e, por isso, estamos em fase de ajustes técnicos. Estamos cobrando do fornecedor para regularizar a situação e posteriormente fazer uma capacitação com todos os operadores”, diz.

Francisco Nogueira, diretor de Transportes Públicos da Strans, defende que não é razoável deixar de aplicar as multas. “Temos casos de veículos que cortam todo um bairro que deveria estar na rota por diversos dias consecutivos. A população cobra, denuncia e quando vamos averiguar, constatamos o desvio do itinerário”, declara.

A segunda tarifa mais cara do Nordeste 

Em 27 de dezembro, o Conselho Municipal de Transportes aprovou o reajuste na tarifa do transporte público da capital. A primeira proposta que seguia para a sanção do prefeito Firmino Filho previa que a passagem inteira custasse R$ 4,02 e a meia passagem R$ 1,28.

Transporte público de Teresina (Foto: Marcelo Gomes / Portal AZ)

O novo reajuste causou revolta na população e com a possível aprovação, Teresina teria a tarifa de ônibus mais cara do Nordeste. Com forte campanha nas redes sociais e movimentos estudantis, o prefeito Firmino Filho, sancionou no último dia 08 de janeiro o novo valor da passagem de ônibus de Teresina.

O reajuste aprovado por Firmino foi de R$ 3,85 e o novo valor começou a valer no dia 10 de janeiro  de 2019. Assim, a capital piauiense ocupa a 2ª posição com a tarifa de ônibus mais cara do Nordeste, perdendo apenas para Aracaju, onde a tarifa custa R$ 4,00.

O diretor da Strans ainda afirma que em meados de abril e início de maio, começará a funcionar os terminais da zona Leste. O corredor da Avenida Presidente Kennedy está em conclusão e o da João XXII já está pronto. Os terminais da zona Norte estão previstos para funcionar a partir de junho.

“Vamos iniciar até junho a operação dos terminais da zona Norte, nos bairros Buenos Aires e Parque Alvorada. A operação começará inicialmente aos finais de semana, para dar tempo à comunidade ir se acostumando com essa mudança. Até o final do ano, se tudo ocorrer dentro do planejado, não houver atrasos de recursos por parte do governo federal, a gente tem a conclusão desse sistema”, explica o diretor. 

Aplicativos de Transporte X Ônibus

A reportagem do Portal AZ também questionou o diretor de transportes públicos da Strans, Francisco Nogueira, sobre o crescimento dos aplicativos de transporte. Para ele, Uber, 99 [Empresas que funcionam em Teresina] não são considerados concorrências para o sistema de transporte público.

Muitos usuários deixaram o transporte público por aplicativos de transportes (Foto: Marcelo Gomes / Portal AZ)

“Essa é uma transição que no primeiro momento tem impacto, mas ela deve se acomodar. Muita gente dizia que com a chegada do metrô em São Paulo, acabaria o sistema de ônibus. E hoje o metrô convive com sistema de ônibus em qualquer parte do mundo, a mesma coisa com os aplicativos. Os Apps são tecnologias que vão sendo trazidas ao público, na medida em que a população entender todo esse processo, cada público terá o seu”, declara. 

O diretor da Strans reconhece que com a chegada dos aplicativos por transporte, muitos usuários deixaram de andar de ônibus, mas que apesar da diminuição, o sistema de transporte público não tem como deixar de existir.

“A evasão do ônibus, em uma queda fora da curva, representa a necessidade de um estudo, aí o levantamento vai diagnosticar que o passageiro está deixando de andar de ônibus e não é porque o aplicativo é melhor ou pior, é porque os ônibus não oferecem as condições de qualidade mínima. E com essa análise vamos saber onde melhorar, com limpeza nos ônibus, motoristas treinados e com certeza o público ficará fiel e não vai deixar o transporte público”, afirma Francisco Nogueira. 

Sem ambulantes

Conforme previsto na Lei Municipal de número 3.610/2007 é proibido o exercício da atividade de ambulantes no interior dos terminais de integração do sistema de transporte urbano de Teresina.  A medida tem como objetivo garantir a segurança tanto dos ambulantes como das pessoas que circulam nos terminais.

De acordo com Francisco Nogueira, não há previsão, por enquanto, de ambulantes nos terminais de integração. Segundo o diretor de transportes públicos, pela legislação, já era previsto que nos terminais, não poderia haver comercialização.

“Se você observar, nos terminais, não existe espaço para comércio, é somente as plataformas e as pessoas utilizando o serviço. Não houve reserva de box para isso. Se futuramente entender a necessidade, mas com licitação de ponto específico, será analisado um projeto, já que pode ocorrer uma demanda de pessoas nos terminais. Mas no momento não existe nenhuma previsão de lanchonete ou qualquer atividade econômica dentro do terminal”, explica o diretor. 

Comente

Pequisar