Os números de boletins de ocorrência contra a mulher registraram aumento no 1° bimestre de 2021, conforme dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP-PI). De acordo com as estatísticas, em menos de dois meses, já foram registrados 1.051 B.Os, neste ano, contra 927 no mesmo período de 2020. 

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Piauí já registrou mais de mil denúncias de violência contra a mulher no primeiro bimestre de 2020 (Foto: divulgação)

O crescimento aponta uma elevação de quase 13,37% de violência de gênero. Ainda segundo os dados, foi evidenciado que o registro superou os dados do ano de 2019. 

Além disso, também foi contabilizado aumento nos casos de feminicídio. Em todo o Piauí, no ano de 2021, já foram registrados três casos de feminicídio, sendo um caso em janeiro e dois em fevereiro. No ano de 2020, foram 27 casos de feminicídios em todo o Piauí.

Em relação ao aplicativo Salve Maria, nos meses de janeiro e fevereiro de 2021, foram 77 denúncias ou acionamentos no aplicativo Salve Maria. 

As ocorrências de violência em Teresina foram quantificadas por bairros na capital e aqueles com mais registros são:

Os bairros de Teresina que mais registraram ocorrências foram Santa Maria, Parque Brasil, Mocambinho, Cabral, Centro, Piçarra, Santo Antônio e Angelim, com 13 a 24 denúncias, e os bairros Itararé e Parque Ideal, com mais de 24 denúncias. Apenas 25 bairros de Teresina não houve denúncias.

Como pedir ajuda

A Patrulha Maria da Penha, da Polícia Militar, realiza atendimento 24h para mulheres que foram vítimas e estão dentro das medidas protetivas fundamentadas na Lei Maria da Penha. Os pedidos das medidas protetivas podem ser feitos pelo telefone. As visitas de fiscalização e atendimento são pelo número (86)99414-8857). 

Além disso, a PM também recebe a notificação dos crimes pelo 190 e pela Delegacia Eletrônica.

O Instituto Esperança Garcia oferece ajuda gratuita pelo número (86) 99416-9451. A instituição cria campanhas para alertar as vítimas sobre várias formas de denúncia e ajuda, por meio de redes sociais, no trabalho e colegas de trabalho.

O coletivo "Fala Mana" faz apoio gratuito e voluntário às mulheres de todo o estado por meio da internet. Para ter acesso ao atendimento, basta se comunicar com as voluntárias via redes sociais: @projetofalamana