Começou a propaganda na TV

Começou a propaganda na TV

A propaganda eleitoral no rádio e na TV, que teve início nesta sexta-feira (31) e vai ao ar até o dia 4 de outubro, ainda é a principal ferramenta de candidatos e partidos para alcançar o maior número de eleitores apesar de a internet, através das redes sociais, ser considerada um meio direto para conquistar votos pelo fato dela se propagar instantaneamente através do compartilhamento por indivíduos ou grupos. Com a campanha em andamento, a propaganda via internet está correndo solta.

Para os candidatos, porém, há um complicador tanto no caso da propaganda no rádio e na TV quanto na internet. Numa eleição em que as pesquisas revelam um eleitor bem diferente de anos anteriores, onde a falta de interesse é constatada através das respostas na manifestação do voto espontâneo, conquistar o eleitor não será uma tarefa fácil ainda que os programas na TV, gravações no rádio e os vídeos postados na web. Quem não gosta do vídeo ou do candidato desliga a TV e o rádio e apaga de seu celular.

Com isso, a propaganda do candidato pode até chegar no cidadão via internet pelo celular mas se ele não baixa e ver ou ouve será inútil a mensagem alcançar o seu objetivo. Obviamente que a falta de interesse não atinge a todos pois aqueles que já têm seu candidato não só fazem campanha por ele, compartilhando seus vídeos, como ainda o defendem nos confrontos que ocorrem entre grupos. Mas esse nicho no eleitorado ainda é bem pequeno como revelam as pesquisas de intenção de votos.

As campanhas na internet abriram um novo mercado no marketing político-eleitoral surgindo uma nova categoria de profissionais especializada em desbravar o mundo dos navegadores da web. De posse de seus endereços “on line” essa nova turma tem capacidade de atingir o maior número de pessoas possível para fazer chegar até ele as mensagens do candidato para o qual trabalham. Esse novo modelo de campanha faz sucesso nas eleições americanas há 10 anos com Barak Obama e agora com Trump.

Em São Paulo, uma empresa britânica já se associou a outra empresa brasileira de marketing para introduzir este novo modelo de propaganda eleitoral onde o endereço de pessoas são obtidos através de cadastros. De posse da descoberta, eles partem para bombardear o cidadão de mensagens convincentes para o apoio ao candidato. É a primeira vez que o modelo será testado e será um teste bem difícil considerando as diferentes culturas e a até aqui falta de confiança do eleitor na classe política.

De qualquer forma, a campanha eleitoral está aí e os candidatos tendem a investir cada vez mais na propaganda por meio da internet. Isso não desclassifica, porém, a propaganda no rádio e na TV, como o meio principal para o candidato e suas propostas chegarem até a casa do eleitor. Mesmo com a redução para 35 dias de propaganda e a distribuição restrita do tempo de exibição, os programas movimentam candidatos e partidos, todos com o mesmo objetivo: convencer o eleitor que ele é o melhor para representá-lo.

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