Desafogo financeiro

Desafogo financeiro

Fazendo uma campanha debaixo de pressões políticas – devido aos ataques intensos dos adversários – administrativas, econômicas, fiscais e até sociais em razão da crise financeira dos estados, o governador Wellington Dias está rezando, em caso de uma vitória sua já no dia 7 de outubro, para que seu companheiro Fernando Haddad, candidato do PT a presidente, chegue à Presidência da República. Se isso acontecer, o governador pode vir a realizar seu quarto mandato com mais folga financeira.

É óbvio que Fernando Haddad não é um salvador da pátria ou um mágico para resolver os problemas do Brasil decorrentes do golpe de estado de 2016 e que estão jogando a nação no caos financeiro e social num piscar de olhos. A herança de problemas que o próximo presidente da República vai receber da desastrada gestão Michel Temer não é coisa para se solucionar em meses ou 1 ano. O rombo financeiro é grande e, segundo economistas, a retomada do crescimento econômico levará pelo menos 4 anos.

Para o país voltar a crescer e atingir uma meta de arrecadação, Haddad terá antes que submeter ao Congresso Nacional uma Proposta de Emenda Constitucional pondo fim à PEC dos Infernos, como ficou conhecimento a emenda que limitou os gastos públicos e praticamente parou o país. Os investimentos diminuíram drasticamente, inclusive em setores vitais como saúde e educação, além daqueles voltados para o social. Se o país voltar a crescer, cresce também a arrecadação da União, estados e municípios.

Só extinguindo o teto dos gastos públicos, Fernando Haddad não vai solucionar outros problemas decorrentes dele. É preciso o próximo governo avaliar o custo da máquina administrativa reduzindo o número de ministérios e dos cargos criados com eles. Uma máquina alongada sob a limitação de um teto de gastos só aumenta déficit público e o governo é obrigado a aumentar o rombo nas contas públicas para fazer ela funcionar ainda que precariamente para atender a todos os serviços.

No caso do Piauí não há diferença em relação ao governo federal devido a limitação de receitas que faz com que ocorra a precarização dos serviços, sem contar no risco de isso atrasar a folha salarial dos servidores. Para que isso não acontecesse durante o período eleitoral e comprometesse a campanha, o governador priorizou o pagamento da folha em detrimento de outros serviços. Após as eleições, em caso de vitória sua no dia 7, Wellington Dias terá a obrigação de avaliar um profundo corte nos gastos e na estrutura de governo.

Fazendo sua obrigação, que é diminuir o tamanho da máquina, ele está fazendo a sua parte para que possa contar com o apoio de um outro presidente petista para tocar os investimentos que estão parados há quase 2 anos. Se Haddad for alçado à Presidência da República em 2019 com certeza é motivo para o governador comemorar, porque um estado como o Piauí, pobre como é, depende muito de Brasília. Pois com um petista na Presidência, o estado terá um desafogo financeiro.

CAMINHADA EM TERESINA

Luciano Nunes, candidato ao Governo do Piauí pelo PSDB, tem divido o seu tempo de campanha em Teresina e no interior do Estado e concentrado suas ações em atividades que priorizam o contato mais próximo das pessoas, como caminhadas e carreatas. Na manhã dessa quinta-feira (27) o candidato participou de caminhada pela avenida principal do bairro Promorar, zona Sul da cidade.

“Temos dividido o nosso tempo em Teresina e no interior do Estado e na reta final temos que concentrar nossas ações, sobretudo, nas grandes cidades. E é esse nosso objetivo, intensificar as caminhadas, as carreatas, o contato direto com as pessoas, levar nossa mensagem de mudança. O Piauí precisa mudar, mudar suas práticas políticas, suas práticas administrativas, temos que fazer uma administração moderna, voltada para as pessoas, para desenvolver o nosso Estado, baixar os impostos, gerar emprego, gerar oportunidade para os piauienses”, disse Luciano durante a caminhada.

Comente

Pequisar