Tendência é Dias mudar pouco

11/11/2018 14:39
Atualizado 05/07/2024 | 10:24

Há uma grande expectativa de integrantes da base governista e até de espectadores em torno da definição sobre a nova composição do governo para os próximos quatro anos. O governador Wellington Dias, porém, se já tratou do assunto com alguém, o fez no mais profundo silêncio pois até aqui, se tivesse acontecido, o assunto já teria vazado. No dia 22, Dias tem viagem marcada para a Europa com retorno previsto para o dia 2 de dezembro e talvez só depois de seu retorno ele tratará sobre a equipe.

Nos bastidores, porém, o que se comenta é que haverá poucas mudanças no quadro de auxiliares do governo, restringindo-se à entrada do MDB que chegou no governo no ano passado e o único órgão de primeiro escalão que ao partido ocupou foi a pasta de Assistência Social e Cidadania. Mantendo-se como a maior bancada na Assembléia (6 deputados), o MDB reivindica maior fatia dos espaços no primeiro escalão e não mais órgãos periféricos como os que recebeu em sua chegada à base governista.

Em declarações recentes, Wellington Dias confirmou que permanecem nos cargos de secretários de Fazenda e Planejamento Rafael Fonteles e Antonio Neto, enquanto é certa a volta da deputada Rejane Dias para a Secretaria de Educação. A Agricultura e a Saúde não devem sofrer mudanças a não ser de nomes, permanecendo a indicação nas mãos de quem coube indicar. Com isso, é provável que as demais pastas podem passar por remanejamentos, como é o caso da troca do DER pela Infraestrutura.

Na semana que passou o governador teve encontros com o deputado federal Fábio Abreu (PR) e o presidente da Assembléia, deputado Themístocles Filho (MDB). Óbvio que o encontro não foi para discutir quem nasceu primeiro (o ovo ou galinha). Abreu é alvo de muita especulação sobre sua volta para o cargo de secretário de Segurança Pública, mesmo depois de ele já ter declarado que os próximos quatro anos iria se dedicar exclusivamente ao desempenho de seu mandato parlamentar.

Isso não significa que, mesmo abdicando de voltar ao comando da pasta, ele deixará de indicar o ocupante do cargo. No entanto, são muito fortes os comentários de que será ele mesmo o secretário, pois o governador já confidenciou para ele e outras pessoas próximas que pretende puxar da câmara dois deputados a fim de que os suplentes da coligação governista seja convocados para o exercício do mandato e no momento os nomes para ocupar pastas são do próprio Abreu e de Rejane Dias.

Em se confirmando o nome de Rejane Dias para a Educação e Fábio Abreu para a Segurança Pública, eis aí a prova cabal de que o governador pretende mexer muito pouco na equipe que o auxiliar na tarefa de governar o estado. E a tal campanha para o enxugamento da máquina? Há muitos cargos que provocam superposições de atribuições que podem ser extintos. Dias está disposto a enxugar mas quer fazer isso com racionalidade. Diante disso, o que se percebe é que as mudanças serão poucas.

SANGUE DO MEU SANGUE

O deputado Evaldo Gomes (PTC) que se cuide.

Seu colega Pablo Santos (MDB) está assediando a prima Marina, eleita deputada federal pelo PTC com o propósito de atraí-la para a base do governo estadual.

Como a deputada eleita está flertando com o governo Bolsonaro, Pablo vê nisto um caminho para a construção de uma ponta entre governo central e estadual.

COLOCANDO A CONVERSA EM DIA

O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Themístocles Filho (MDB) teve um encontro tête-a-tête com o governador Wellington Dias na semana passada.

E não foi para trocar figurinhas.

Themístocles se reelegeu, elegeu o filho Marco Aurélio deputado federal, e foi lá mostrar o peso político que isso representa para dar apoio ao governo.

Aliás, com Themístocles presidente da Assembléia nesses quatro anos, o governo não tem do que se queixar da postura dele no cargo.

Dias ouve com atenção o que detalha Themístocles sobre o tema discutido

LEMBRANDO ALBERTO SILVA EM SEU CENTENÁRIO
Heráclito Fortes (DEM) postou em seu instagran uma foto de 40 anos atrás dele ao lado de Alberto Silva para lembrar a passagem dos 100 anos do ex-governador do Piauí.

No comentário ele não citou o ano mas pela imagem de ambos, é possível que tenha sido tirada há 40 anos, quando ambos trabalhavam na EBTU.

Só o João Silva Neto para confirmar isso.

Heráclito devia ter uns 28 anos quando posou ao lado de Alberto Silva